segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Rapidinhas e dá-lhe Flu!


. Dizem as más línguas que o Richarlyson não entrega jogo. Ele dá!

. Brincadeiras à parte, não acredito na história de entregar jogo. Acredito em menor interesse, o que é perfeitamente razoável, ora. Alguém quer comparar a motivação de um time que briga pelo título com a de um time que não tem chances de ser campeão ou de ser rabaixado? Não dá.

. Corinthianos: sejam inteligentes. Se o Fluminense for campeão não foi porque o São Paulo perdeu, entregou, deu ou abriu o jogo. O Fluminense tem o melhor jogador do campeonato. E numa disputa por pontos corridos, raramente não vence o time mais CONSTANTE da temporada.

. Diferente de todos os outros times, o Fluminense tem jogado "CONCAtegoria". Um monstro! Sem marketing, sem "oba-oba", avesso a entrevistas e holofotes, Dario Conca trabalha - muito - e fala pouco. Aliás, há um ditado que diz "quem muito fala pouco faz".

. Por outro lado, o Washington 99 é aquilo mesmo que se viu ontem. Não se iludam e inventem de se espantar HOJE. Nunca foi nada muito além daquilo.

. Há quem possa interessar: minha simpatia pelo Fluminense não vem de hoje ou de qualquer pessoa. Ano passado eu torcia muito pra que não caísse. Conseguiu o milagre de não ser rebaixado - de novo!

. Avante, Fluminense. A lista de campeões brasileiros ficará ainda mais bonita com um Fla-Flu no biênio 2009/2010.

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Mordaça no Edson


Você pode achar que eu falo bobagem.

Você pode achar que seu vizinho, seu irmão, falam muita, mas muita bobagem.

Mas sequer um destes tem mais capacidade de abrir a boca pra falar besteira que o tal Edson Arantes do Nascimento, o "Pelé".

O REI do futebol é, evidentemente, merecedor de todos e quaisquer elogios. Isso é ponto pacífico. O Edson, como bem disse Mauro Cezar, "é uma fonte interminável de tolices". E isso também é ponto pacífico.

Ora, o que tem na cabeça Edson Arantes do Nascimento pra vir a público manifestar indignação com o fato de darem emprego ao Maradona? Disse: "hoje, ainda tem gente que contrata ele, tem gente que dá trabalho pra ele", referindo-se aos episódios do argentino e o seu envolvimento com as drogas.
Mas como assim, Edson?

Ninguém há de elogiar alguém que se envolve com drogas. Absolutamente. Mas condenar perpetuamente alguém que ESTEVE relacionado às drogas, é correto? Quer dizer que por ter se envolvido com drogas o cara tem de ser fuzilado? É assim?
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Eu não acho.

Maradona chegou a ser dado como morto no auge da dependência - constatada overdose de cocaína, em coma, reagindo somente no oitavo dia - e, sim, meu caros: deu a volta por cima.
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Como não dizer que alguém que foi ao fundo do poço por causa das drogas e hoje, pelo menos aparentemente livre delas, rouba a cena em uma Copa não é merecedor de elogios? Evidente que é.

Tempos atrás, li um texto que dizia: "o brasileiro oscila da auto-piedade mais miserável à arrogância mais histérica".

Emblemático, não?

Maradona à beira do campo durante a Copa do Mundo na África, com seu comportamento de total entrega à competição, foi um a show à parte. Antes de cada partida tascava um beijo e um abraço em cada um dos seus fiéis comandados. Em especial no gênio Lionel Messi. Ao fim das partidas, num gesto de carisma, amizade e cumplicidade, ia ao gramado saudar cada um de seus jogadores após as vitórias. E fez exatamente a mesma coisa quando a Argentina levou um vareio do Alemanha, num indiscutível 4x0. Um dia depois, o Brasil caiu diante da Holanda e ao soar o apito do árbitro Dunga virou as costas e foi ao vestiário. Os brasileirinhos dizem que a Argentina saiu humilhada do mundial. Saiu nada. Quem saiu foi o Brasil, que tomou um gol de um "nanico" (Sneijder, 1,69m) e num descompasso da sua até então "imbatível defesa" viu o sonho do hexa escapar de fininho com direito a pisão do Felipe Melo no adversário já caído. A Argentina caiu porque pegou um adversário jogando o fino do futebol. E nem por isso negou suas raízes: jogou o tempo todo no ataque. Não distribuiu pontapés (ao contrário do que se esperava, diga-se) e não se entregou em momento algum.

Mundial da África de lado, por declarações infelizes e nojentas como essa é que Edson (ou até "Pelé" mesmo) não tem metade do carisma de Maradona.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Quem demite é quem dirige.


Dizem por aí que o esporte preferido do brasileiro é o futebol.

Há quem discorde e diga que é falar da vida alheia.

Mas suspeito fortemente que é outro: covardia.

Ora, é evidente que quem pôs Dorival Jr na rua foi a DIRETORIA. Não foi Neymar, não foi a rebeldia de um moleque (no melhor dos sentidos) de 18 anos que demitiu o boa praça Dorival.

Mas claro: é muito mais fácil pintar o moleque como vilão

Sim, eu sei: qualquer tapado tem capacidade de perceber que Neymar errou.

Mas isso foi LÁ no princípio do episódio.

Desrespeitado, Dorival disse ter TODO o respaldo da diretoria do Santos para aplicar uma punição ao Neymar: multa de 30% do salário e afastamento por tempo indeterminado.

Neymar cumpriu afastamento no jogo de domingo.

Só que hoje é dia de clássico. Contra nada menos que o Corinthians, arqui-rival do Santos e líder do campeonato. Era necessário ser muito macho pra manter Neymar fora do time diante de um jogo desse calibre, não?

Pois em nome da disciplina, do respeito à hierarquia e do exemplo a ser seguido, Dorival Jr manteve o afastamento de Neymar.

Eu não vi o Neymar manifestar-se contra Dorival, você viu? O que eu vi foi, independentemente de serem sinceras ou não, o moleque pedir desculpas publicamente ao técnico, à torcida e aos colegas de time.

Só que, diferentemente de Dorival Jr, a diretoria não teve colhão pra ir pro jogo sem Neymar.

E como besteira pouca é bobagem no futebol brasileiro, a diretoria passou a mão na cabeça de Neymar e pôs Dorival na rua. Sim, isso mesmo: tomou aquilo que tinha dado ao técnico (o respaldo pra punir o moleque), bancou Neymar no jogo de logo mais, demitiu Dorival e ainda, de quebra, pôs Neymar na fogueira.

Sejam lúcidos: quem demitiu o técnico não foi Neymar. Foi o bando de bandidos que dirigem o Santos Futebol Clube. Esse bando que em momento algum prezou pela disciplina, mas sim pela não desvalorização de Neymar. Em momento algum pensou no Santos, mas apenas nos cofres cheios que pretendem ter com a venda de Neymar.

Dorival só ficará desempregado se quiser. O São Paulo já está de portas abertas.

E a diretoria do Santos? Além de dar uma mãozinha pro rival São Paulo, ainda jogou seu maior talento em campo na fogueira. É muita burrice.

Neymar já pagou (e pagaria hoje) pelo que fez. Ponto. É injusto e, acima de tudo, covarde o condenarmos até a morte por uma coisa que ele NÃO fez.

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Us Open 2010.


Sábado, 11/09.
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Dizer que gosta de tênis e não emendar se prefere Federer ou Nadal, é como dizer que gosta do futebol do Rio Grande do Sul e não especificar se é colorado (Internacional) ou tricolor (Grêmio).
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É como se a informação fosse incompleta.
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São, indiscutivelmente, os dois maiores gênios da atualidade no tênis: Federer atual número 2 do mundo e Nadal atual número 1 do mundo. Posições que já foram alternadas entre os mesmos Federer e Nadal.
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Nadal entrou em quadra neste sábado, “atropelou” seu adversário de semifinal e assistiu de camarote – à espera dele, creio – Federer duelar com o então número 3 do mundo Djokovic. Não só Nadal, mas, o mundo veria uma memorável partida de tênis entre o suíço e o sérvio.
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No tênis, Federer é o homem da genialidade, da técnica, do controle emocional. Djokovic tem lá suas qualidades – afinal, ninguém é o número 3 do mundo por acaso – mas é, acima de qualquer coisa, o homem do carisma. Aquele que joga porque gosta e não somente porque quer vencer.
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E foi em uma partida de 3h44m, salvando DOIS match points, que ele derrotou Federer. Me arrisco dizer que Djokovic foi o estraga-prazer do dia. Sim, porque é evidente que a grande maioria esperava uma final entre Nadal e Federer. Djokovic foi – ainda não é – um monstro ao, entre outras coisas, não se entregar em nenhum momento diante de um Federer com DOIS match points.
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Falei de “carisma” aí em cima, não foi? Pois bem, veja o que disse Djokovic ao vencer Roger Federer depois – repito – de ter salvo DOIS match points:
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Naquele momento, eu apenas fechei os olhos e rebati as bolas o mais rápido possível. Se elas entrassem, muito bem. Se não entrassem, seria apenas mais uma derrota para Federer no US Open.”
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Djokovic joga muita bola e é uma FIGURAÇA!
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Ps.: Pra não passar em branco, na final o monstro - esse sim o é - Nadal venceu Djokovic e, com a única conquista que lhe faltava, foi o sétimo jogador a conquistar o "Career Golden Slam": ouro nos 4 grandes torneios de tênis.

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

A verdadeira farra de 2014.

Quando sai de cena a euforia e entra a preocupação.
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A Copa do Mundo no Brasil começa – com atraso, pra variar – a se desenhar.
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Pior: mais em números que em obras, mão na massa.
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Não é possível que qualquer brasileiro, em sã consciência, retenha-se ao deslumbramento festeiro e deixe pra escanteio a – gigantesca – farra com o dinheiro público que está por começar.
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Em números:
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- o Engenhão, construído pro PAN2007, teve seu orçamento inicial em 70 milhões de reais. Custou pertinho de 400 milhões de reais. A CBF já deu o recado de que não deseja contar com o Engenhão para a Copa;
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- a REFORMA do Maracanã está orçada em 600 milhões reais. O mesmo Maracanã que “consumiu” 300 milhões de reais na reforma pro PAN2007;
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- o Castelão, em Fortaleza, teve sua REFORMA orçada em 487 milhões de reais;
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Como assim REFORMAS a custo de construção??? Como as pessoas chegam a números como 600 milhões, 487 milhões de reais???
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Pior que TODOS esses números é a expectativa – pra não dizer certeza – de que todos serão estourados.
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Sim, porque nada me faz crer que algo conduzido por nossos políticos e o senhor da CBF Ricardo Teixeira seja dotado de lisura. Este mesmo senhor que há 21 anos não desocupa a presidência da Confederação BRASILEIRA de Futebol e, no entanto, só se preocupa com a Seleção Brasileira. Nada faz em prol do futebol nacional. Os times estão todos quebrados e o êxodo de jogadores é cada vez mais precoce.
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Ricardo Teixeira? Ta nem aí!
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Pra finalizar: nosso PAN de 2007 teve seu orçamento de 400 milhões saltando para um total de 3 bilhões de reais.
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É mole???
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Você consegue imaginar a que números chegaremos, mantido esse salto orçamental do superfaturado PAN2007, em 2014?
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Eu não.

sábado, 7 de agosto de 2010

Porque repudiar a CBF.


A capa do jornal de maior circulação da Espanha dispensa qualquer explicação.

E detona, de vez, as máscaras que a CBF usaram pra esconder o que de fato havia com Kaká.

A CBF e o Dunga - e o próprio Kaká, por que não? - brincaram com (e duvidaram da) inteligência alheia.

Nos microfones, repetiam insistentemente que nosso camisa 10 na África estava em condições de disputar o torneio de futebol mais importante.

Em campo, não era isso que se via. Muito pelo contrário. Via-se um Kaká no limite do esforço físico esbarrando nas dores que sentia.

Marcos Uchôa disse que "na versão atual Kaká está mas não está em campo".

Dunga preparou um time EXCELENTE pra disputar uma guerra. Não um torneio, de tiro curto, que se exige jogadores em EXCELENTE condições físicas e técnicas.

Fiasco na Copa 2010 e Kaká repetia a cena pós-fiasco de 2006: "eu não joguei 100% fisicamante".

Ora bolas! E por que dizia que estava bem, amarelo!?!

Na última quinta-feira (5), kaká operou o joelho esquerdo. O mesmo que ja doía pouco antes (e durante, óbvio) do mundial, conforme declaração do próprio jogador. Kaká ficará fora dos gramados por aproximadamente 4 meses.

O que mais chama atenção nisso tudo é o que disse o médico belga que o operou:

"Ele começou a jogar com um incômodo e acabou com uma dor insuportável. Entendo que trata-se de uma competição única, que havia pressão, mas ele forçou demais contra Holanda e Chile. Ele reconheceu a mim que sentia muita dor. Só de ver pude comprovar que era grave. Poderia ter acabado com a carreira dele. Poderia ter se arrebentado, mas graças a Deus foi operado no momento certo e tudo correu uma maravilha."

Imagem da Copa.


A imagem mais bonita da Copa do Mundo 2010.

A Argentina já classificada se dá ao luxo de poupar alguns titulares no jogo contra a Grécia.

Tevez, um dos poupados, sobe ao "palco" do jogo e vai em busca da filha Florencia.

São alguns minutos de caminhada, namoro e acrobacias pro mundo inteiro ver.
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E copiar, por que não?
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O vídeo da Florencia e o "papa" Tevez, aqui (a partir de 1'26''):

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

A hora de parar.


Zidane, Schumacher e Ronaldo.
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Três gênios do esporte e a sabedoria de parar.
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O francês e o brasileiro foram os únicos que até então ganharam o prêmio da FIFA de melhor do jogador do mundo por três vezes.
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Schumacher venceu “simplesmente” 7 campeonatos mundiais na principal categoria do automobilismo e é detentor de um recorde, no mínimo, significativo: é o único piloto a ter terminado uma temporada inteira no pódio – em 2002.
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Campeão do mundo em 98 com dois gols de cabeça na final ante o Brasil, carregou o selecionado no título da Euro 2000 e no vice mundial de 2006. Zidane parou quando o mundo todo tinha certeza que por pelo menos mais um ano ele jogaria em alto nível. Preferiu parar a correr o risco de ficar se “arrastando” em campo. Os pedidos do presidente do Real Madrí para que assinasse por mais um ano foram em vão. Zidane teve a sapiência de não querer ir além do que o corpo e a mente poderiam, no esporte.
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Michael Schumacher largou a Fórmula 1 após a temporada de 2006. Decidiu voltar para a temporada 2010. É claro que é direito dele ir e voltar quantas vezes quiser. Mas definitivamente não “bom” pra história do heptacampeão figurar no mundo todo como alguém que não sabe – talvez por não mais poder – competir limpo. Para alguém que sempre competiu em alto nível e brigando pela ponta, não é normal estar com 36 pontos em 300 disputados. Pior que isso é ser protagonista de punições e de momentos bizarros como ultrapassagens proibidas e “fechadas” no adversários que o ultrapassavam. Constrangedor. No quesito “saber a hora do limite”, o alemão parece não ter a mesma sabedoria do francês.
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Ronaldo Nazário é o personagem que melhor representa o bordão “dar a volta por cima”. Apelidado na Itália de “Fenômeno”, meses após chegar à Internazionale de Milão em 1997, perdeu a final da Copa em 1998, esfacelou o joelho em 2000, recuperou-se quando quase todo mundo o deu como ex-jogador e foi ser campeão do mundo em 2002, decisivo em pelo menos 6 dos 7 jogos na campanha do Penta na Ásia. Um Ronaldo, de novo, fenomenal! Ocorre que, desde 2006 – quando chegou à Copa da Alemanha 12kg acima do peso ideal – o que se vê dentro da camisa 9 é apenas uma sombra do Fenômeno. Assim foi no Milan, quando novamente estourou o joelho já em 2008. Assim vem sendo no Corinthians: Ronaldo se arrastando em campo e, consequentemente, brincando com a paciência dos torcedores que vêem o pesado investimento feito pelo clube indo pro ralo. Afinal, qual retorno (considerável) Ronaldo dá ao Corinthians?
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Falta ao Ronaldo olhar pra si e perceber que até mesmo um Fenômeno tem limites. Ser sincero, consigo e com seus milhares de fãs, como fez o nosso Guga Kuerten:
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"Eu aproveito pra agradecer vocês e... não é que eu não queira realmente jogar mais,
eu peço desculpas, mas é que... realmente não consigo mais!"
Ao que me parece, entre ter ou não a sabedoria de parar na hora certa, nosso Fenômeno está mais pra alemão que pra francês.
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Uma pena!

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Você sabe o que é "Panenka"?


Sabe aquele pênalti batido cheio de malícia, com um toquinho bem de leve por debaixo da bola?
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Aquele, que a bola entra bem no centro da baliza enquanto o goleirão se atira pra um dos cantos.
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Pra ser mais claro: do jeito que bateram Zidane (em plena final de Copa, em 2006), Loco Abreu na final do Carioca 2010 e nas quartas-de-final da última Copa e, "mais que recentemente", Neymar pouco menos de 12 horas atrás. A diferença entre os 3 citados é que Neymar errou. O goleiro do Vitória, estático, pegou a bola como se fosse um recuo. E, como não poderia ser diferente, da maneira que exaltam quando esse artifício dá certo em igual proporção se desce o pau quando não dá. Agora aguenta, Neymar.
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Soube hoje, através do blog do Mauro Cézar Pereira, o porque dessa forma de cobrar a penalidade máxima - que aqui chamamos de "cavadinha" - é conhecida mundo afora por "Panenka".
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"Contra o Vitória, ele (Neymar) bateu à Panenka, nome do jogador da Tchecoslováquia que tocou no centrop do gol, enquanto o histórico goleiro alemão ocidental Sepp Maier caía para a direita. Assim, marcou o tento do título europeu de 1976, decidido na disputa de penais." ("Neymar foi irresponsável, o Santos é grande e futebol, coisa séria - http://bit.ly/c3aR1y)
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As "Panenkas" de Antonín Panenka, Zidane, Loco Abreu (Carioca e Copa 2010) e Neymar, respectivamente:
http://www.youtube.com/watch?v=Tp2HZNheCZ8
http://www.youtube.com/watch?v=vieWObnDtXE
http://www.youtube.com/watch?v=Z4eqZ2IhChg
e
http://www.youtube.com/watch?v=cP93_ugPwQE
http://www.youtube.com/watch?v=LmxucMD8pu4

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Sem mais.


Com a "palavra", ÉPOCA:

- Em algum momento desse drama, sendo mãe de quatro filhos, dois deles gêmeos, houve algum arrependimento por ter se candidatado à presidente do Flamengo?

- Olha, noutro dia uma senhora chegou para mim e disse: 'Ai, eu não queria estar no seu lugar, deve ser terrível'. E eu respondi que estou no lugar que eu quero estar. O Flamengo é muito mais do que o Bruno, é a tradição, a história, tem uma enorme força de mercado e público. O Flamengo é um tesouro. Não só no futebol. É o Flamengo do Cesar Cielo, do Diego Hipólito. Perdemos agora algumas batalhas mas no fim tenho certeza de que existe um arco-íris esperando por nós. E como tudo que o Zico fala tem uma força enorme, tenho convicção de que vamos unir o Flamengo e sair dessa. Zico é o Flamengo que deu certo.

Respondeu Patrícia Amorim, presidenta do Flamengo, em entrevista à revista ÉPOCA no endereço: http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/1,,EMI155495-15228,00.html.


Sem mais.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Acabou A FESTA.

A final não foi o jogo que o planeta inteiro esperava. Óbvio que não.

Se de um lado a Espanha veio pra jogar (seu) futebol, a Holanda parece que veio única e exclusivamente descer o sarrafo. Há, aliás, um ditado que diz que "a única certeza de uma Copa do Mundo em que a Holanda participe é que esta fará o jogo mais emocionante da competição". Diante do que se viu nas últimas partidas da Laranja nas duas últimas Copas, pode-se dizer que "a única certeza de uma Copa do Mundo em que a Holanda participe é que esta fará o jogo mais violento da competição".

Por que?

Em 2006, a Holanda foi eliminada nas oitavas-de-final num jogo em que o árbitro distribuiu 20 cartões. Destes, 16 amarelos e 4 vermelhos distribuídos entre holandeses e portugueses. Ontem, em Joanesburgo, holandeses e espanhóis fizeram a final com mais cartões da história das Copas: 13 amarelos no total e 1 vermelho.

Aquele que vos escreve torcia declaradamente pra Holanda. Mas confesso que com o passar do jogo (e a percepção de que a Holanda apenas descia o sarrafo) o futebol da Espanha me seduzia a torcer por ela. Não quero passar a mensagem de que "torcí para aquela que ganhou", longe disso. Apenas uma confissão.

Simplesmente não foi atuando como ontem que a Holanda chegou até a final. Apresentação pífia, pra quem passou 32 anos a espera desta que foi sua terceira final de Copa, tendo sido derrotada nas duas anteriores. Mas foi atuando como ontem que a Espanha nas suas últimas 54 partidas venceu 49, empatou 3 e perdeu apenas 2 e, nessa Copa, "derrubou" nos mata-mata Portugal, Paraguai e Alemanha. Incontestável!

Assim, a Espanha entra para o seleto grupo dos campeões mundiais: Brasil (5x), Itália (4x), Alemanha (3x), Argentina (2x), Uruguai (2x), França (1x) e Inglaterra (1x).

Antes de encerrar, me permita dizer uma coisa: se há UM jogo que tem direito a não corresponder às expectativas do planeta sem merecer uma chuva de pedras, esse jogo é A FINAL DA COPA DO MUNDO.

Por que?

Porque é algo diferente de TODAS as outras partidas de futebol. Ponto. Não é justo você tratar uma partida deste porte da mesma forma com que trata a terceira rodada do Carioca com Macaé x Flamengo, ou Ibirapuera x Corinthians. É meu ponto de vista. E o seu?

Algo mais a dizer?

Sim: que a taça do mundo está em muito boas mãos. Ou excelentes PÉS!

Como joga bola essa dupla XAVI e INIESTA...

sábado, 10 de julho de 2010

E o PVC errou!

Paulo Vinícius Coelho - o "PVC" - é um dos jornalistas esportivos mais conceituados e populares do país.
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Destaca-se pela capacidade de, por exemplo, escalar o time do Azerbaijão que entrou em campo no dia 16 de julho de 1984 contra o selecionado do Afeganistão. Ah, e com facilidade ele seria capaz de dizer quem marcou os gols desse jogo e em que condições climáticas se realizou a peleja.

Resumindo: PVC é o cara que tem a chamada "memória de elefante".

Só que PVC errou.

- "Óóóóhhhhhh"...

No seu blog, ao comentar sobre o porque de ser azul a cor do uniforme reserva da Espanha, PVC equivocou-se quando citou as cores dos uniformes usados na campanha da "fúria" na Copa 2006 e na EURO 2008.

"A Espanha já usou o branco, como cor de seu segundo uniforme. Ou o dourado, como na Copa de 2006". (Leia completo em: http://espnbrasil.terra.com.br/pauloviniciuscoelho/post/134635_A+ESPANHA+DE+AZUL+PARA+LEMBRAR+A+EURO+64+MAS+O+PASSADO+REMETE+AO+FRANQUISMO#comentarioAba)

A Espanha de fato ja usou o branco e o dourado (na verdade um amarelo terrível), como cores do seu segundo uniforme. PVC, digamos, trocou as bolas.

Em 2006, o uniforme do selecionado espanhol era todo branco - e não dourado. (Foto em http://lh6.ggpht.com/_Va9Vy6f2_wE/SeO89Bm2oGI/AAAAAAAAGuY/E6HzsozoaWw/s1600-h/2006-2008%20Espanha%20Away%5B3%5D.png)



Ponto pra mim, háháhá!

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Problema sim.


Pedro Bial anda "calado" nessa Copa do Mundo.

Desde 2002 acompanho suas crônicas sobre o evento, sobre alguns jogos, sobre a Seleção Pentacampeã.

Este ano, nada.

Na procura pelas Crônicas do Bial, encontrei uma muito boa.

O autor é Rafael Barros. Vale (e muito) a pena conferir:

"O Brasil que se apaga na noite é cópia fiel do seu comandante.
Vigor que se confunde com truculência, ira, e beira a loucura. (...)
Em breve tem mais, para nos lembrarmos que o Brasil e os brasileiros são
maiores que a fúria e o rancor de alguns."

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Schweinsteiger.



Na foto o excelente Bastian Schweinsteiger, volante alemão, ao fim do jogo contra a Espanha.

Vendo mais uma final de Copa do Mundo, tal como em 2006, escapar por entre os dedos.

Uma pena.

Não é mesmo, "Vagadio"???

Sneijder vs Xavi.


O maior momento do esporte dará as caras domingo próximo.

Pintado de laranja e vermelho, sob a regência de Sneijder e Xavi.

De um lado a Holanda (a mesma que cravei dia 12/05 aqui mesmo nesse blog) e do outro a Espanha.

Uma Holanda que quebrou a cara dos "dunguistas e suas filosofias de patriotismo cretino" e fez um JOGAÇO ontem, frente aos guerreiros uruguaios. Algum "dunguista" poderá questionar o impedimento no segundo gol holandês. Mas e daí? Foi a primeira - e última - vez que houve erro de arbitragem num jogo de Copa do Mundo? Barbas de molho com essa velha história, amigo...

Os guerreiros do Uruguai caíram de pé, lutando até o fim, e a Holanda merece estar na final.

A Espanha campeã da UEFA EURO, dois anos atrás, derrotou há poucas horas a então sensação da Copa - a Alemanha.

Espanha esta que me lembra muito a França de 2006: ambas começaram mal, se classificaram para as oitavas de final com uma certa pressão, nas oitavas derrotaram uma potência européia (em 2006 a França derrotou a própria Espanha), nas quartas e semifinal ganharam por apertados 1 a 0. E que fique claro: ganhar apertado não significa, necessariamente, não ter controle do jogo. Absolutamente! A França em 2006 inaugurava o marcador e simplesmente dava um tiro na bola: colocava a bola nos pés e segurava BEM o jogo. Não sofria riscos e "aqui e acolá" tentava um segundo gol. A Espanha tem sim, um "que" de França 2006.

Sou fã de jogadores do tipo Sneijder e Xavi, não por acaso da "escola de Zidane": cerebrais, inteligentes, de personalidade, que num lampejo podem decidir um jogo, uma final de Copa.

Torço pela Holanda de Sneijder.

E pra encerrar, com a palavra o próprio:

"Faz bem ter alguém que transmite calma e não pânico aos seus jogadores.
Eu prefiro um treinador assim ao lado do campo a idiotas como Dunga ou Maradona".
(Sneijder, sobre o técnico da Holanda Bert van Marwijk, em entrevista à revista "Helden")

Perfeito!

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Adeus futebol feio, sem cara de Brasil PENTACAMPEÃO.

A capa acima do jornal argentino 'Olé' foi publicada em 01 de julho de 2006 - horas depois da queda do Brasil na Copa frente à França de Zidane e cia.
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As semelhanças entre a derrota de hoje, e a daquele sábado em 2006 não param no fato de ambas terem acontecido na mesma fase de quartas de final. Há outra: hoje, também foi o camisa DEZ adversário (Sneijder) quem nos enterrou de vez. Há ainda outra: novamente nosso camisa DEZ foi notado muito mais pela ausência que pela presença em campo. Ronaldinho Gaúcho em 2006 e Kaká, hoje, se esconderam em campo. Justo na hora que o time mais precisou deles! Certa hora mais parecia ser o Lúcio nosso AUTÊNTICO camisa 10. Aquele que puxa, arranca o time de trás pra frente.
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Não vou ficar aqui fazendo um post com o tom de "eu não disse?", até porque não tem nada de extraordinário dizer antes o que qualquer pessoa com lucidez poderia berrar aos quatro cantos do mundo.
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Mas reafirmo que fico feliz por não ver esse time comandado com tanta raiva, rancor e prepotência ganhar uma Copa do Mundo. Dunga pode ter merecido ganhar 50 Copas como jogador esforçado e exemplar que era. Mas com o comportamento que teve, sobretudo nesses últimos 3 meses, não merecia chegar nem onde chegou - às quartas de final.
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E mais feliz ainda por saber que não criarar-se o vício de jogar à européia, coisa que o Dunga quis porque quis enfiar goela abaixo, abdicando de jogar aquele que sempre foi o futebol característico da ÚNICA seleção 5 estrelas do mundo: alegre, ofensivo, pra frente, encurralando o adversário. Talento, beleza e improviso foram, com a licença do palavrão, para o puta que pariu.
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Dunga em determinados momentos mostrou achar-se um expert quando distribuiu patadas nos jornalistas e brincou com a inteligência alheia. Quando gente como Tostão, Rivelino e tantos outros batem numa mesma tecla, é sinal que essa tecla precisa e DEVE ser revista. O futebol robótico e o comportamento SEMPRE explosivo do Felipe Melo (imagem e semelhança do treinador) foram teclas batidas e rebatidas insistentemente. Dunga no mais alto nível de sua empáfia virou a cara e seguiu com seu pensamento de que ele é quem sabe tudo e pronto.
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O tal treinador da seleção canarinho nessa Copa é adepto da frase que diz que "futebol bonito não ganha Copa, bonito é vencer". O que será que ele está pensando ao PERDER jogando FEIO para um time que até agora (desde as eliminatórias européias) vem jogando BONITO?
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A redação do 'Olé' não deve ter muito trabalho na capa de hoje: "azul" ao invés de "amarela" e no lugar do mestre Zidane, coloquem um tal de Sneijder. Tal como Zidane, um autêntico camisa DEZ que jamais se esconde em campo.

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Começou A FESTA!


O famigerado comercial pergunta "O QUE FAZ VOCÊ FELIZ".

Se eu tivesse que responder com uma palavra, confesso que a cada segundo teria uma nova ideia.

Mas se o mesmo comercial perguntasse "O QUE FAZ VOCÊ ARREPIAR-SE", de cara, subitamente, eu responderia sem titubear: COPA DO MUNDO!

Parece que cada vez mais esse hiato de 4 anos de duração dá mais charme ao tão falado maior evento esportivo do planeta. O gosto é tão bom, que se me perguntassem se deveria haver Copa todo ano eu diria que não. É tão bom, mas tão bom, que se mexer corre o risco de estragar.

Meia hora antes da bola rolar, me posicionei frente à TV. Nenhum outro programa para mim teria mais importância. Nem mesmo a lorota matinal com direito a todos os membros mais assíduos e passagerios - às pessoas mais próximas: perceba a importância.

Pois bem.

Uma das coisas que acho mais FANTÁSTICAS, dentre dezenas que há, é a hora da execução dos hinos. Não perco! E fico doente quando perco - como perdi a Marselhesa hoje. Pra mim é como se fosse o ÚNICO momento de respeito PLENO ao adversário: cada qual canta o seu e respeita - sob silêncio, inclusive das vuvuzelas - o do país rival.

Hinos ecoados, cantados a plenos pulmões por alguns jogadores e torcedores.

A bola vai rolar.

Não sem antes a TV mostrar a cena mais bonita da Copa até aqui (foto do post): os "Bafana Bafana" fazem um circulo, abraçados uns aos outros, quase ao centro do gramado. Não é a habitual corrente final que quase todos os times fazem. É diferente. São dez jogadores formando o círculo, abraçados, o camisa 10 Steven Piennar ajoelhado ao centro e todos os seus companheiros com a mão sobre sua cabeça. Como se depositassem toda a força dos dez no talentosíssimo Steven Piennar - que não por acaso carrega o número 10 às costas.

Arrepiei-me até onde não tenho pelos. Quiçá até onde não tenho pele!


Ps.: Compartilho aqui dois trechos que retratam o que esta sendo essa Copa na África. Ambos fantásticos, em especial o segundo.

"Além de representar uma festividade esportiva, essa Copa coloca em evidência a alegria de um povo que durante 42 anos viveu sob a intolerância e ignorância de um regime de segregação racial chamado Apartheid. Mais do que isso, prova como o esporte bretão pode envolver bilhões de pessoas em questões que extrapolam os limites do campo de jogo.
Sob as bênçãos de um “santo” de nome Nelson Mandela, 32 seleções irão viver o auge em todos os sentidos. Disputar uma Copa é o máximo não só para os atletas, mas para todos os envolvidos. Do faxineiro ao jornalista, do policial ao juiz, poder participar de um evento como esse é, no mínimo, inesquecível
". (
http://blog.torcidanetshoes.com.br)

"Mas este é um país especial, que tem como ídolo e referência uma homem especial: Nelson Mandela. Até os anos 90, a África do Sul escrevia com sangue episódios que mancham a história da humanidade e foram batizados com uma única palavra: apartheid. Pois chegou a hora, sem revanchismos, paredões, linchamentos e mutilação, de mostrar um outro lado do país. O que se vê nas ruas é um belo sinal do que poderá acontecer desta sexta feira até o dia 11 de julho. Dá um orgulho danado – e este é um dos aspectos favoráveis desta profissão – ser testemunha desta história. A Copa do Mundo começa hoje, não tenho a menor idéia de quem será campeão, mas o gol mais bonito foi marcado por esta gente que sorri e dança". (Paulo C. Vasconcelos, http://colunas.sportv.globo.com/pcvasconcellos)

terça-feira, 25 de maio de 2010

Adriano se vai.


Adriano está de malas prontas.

Destino? A mesma Itália que o fez ter vontade de voltar ao Brasil e assinar com o Flamengo em 06/05/2009. Foram 47 jogos e 34 gols. E se é pra falar dos números de Adriano no Flamengo, impossível não mencionar o "13". Foram TREZE ausências, nos treinos, só em 2010.

Fala-se muito no "kit Adriano": com o Imperador, vem junto uma série de privilégios que beiram o "faço somente aquilo que bem quiser e como quiser". O Flamengo aceitou e em troca teria o melhor centroavante do Brasil em 2009. Jogador nenhum ganha um campeonato sozinho. Mas Adriano carregou às costas um time que até sua estréia - 31/05 - era apenas aspirante à vaga na Copa Sulamericana. Sem Adriano o Flamengo jamais teria ganho o Brasileiro 2009.

E agora, quase um ano após a estréia, depois de perder as Copas - do Mundo e Libertadores - o Imperador vai pro Roma. Adriano ganha mais uma chance na carreira. É hoje tido como o sucessor de Garrincha. Não pelo futebol, claro. Mas sim pelo fato de estar jogando a brilhante carreira na lata de lixo. Alguém duvida que quem convocou o Grafite para a Copa foi o própio Imperador?

Que agora, em Roma ou qualquer que seja o lugar, ele mude o rumo da sua carreira. Tanto talento não merece parar em uma lata de lixo. O Flamengo fez bem a Adriano. A "Nação" fez mais ainda!

Como bem disse Cosme Rímolli, "o mais importante nesta história é que o Flamengo salvou mais do que uma carreira. Salvou uma vida".

terça-feira, 18 de maio de 2010

Histórias do futebol.


Jogavam no domingo último, pela final da Copa da Inglaterra, Chelsea x Portsmouth.

Pra quem não sabe, o Chelsea é um dos gigantes do futebol mundial. E o Portsmouth é lá um dos vários times bem medianos da Inglaterra. De cara, uma notável - e grande - diferença.

E como o grande barato do futebol é sua imprevisibilidade, enganou-se redondamente quem achou que o Chelsea "atropelou" o adversário. É bem verdade que só durante os 45 minutos iniciais foram 5 bolas na trave em arremates dos jogadores do time azul. Mas, fato é que o placar não saía do zero a zero. Algo completamente surpreendente tamanha a diferença entre os dois clubes em todos os sentidos.
Eis que os chamados "Deuses do Futebol" resolveram meter o dedo no jogo e oferecer uma chance ao Portsmouth: "terás uma chance, darei-te um pênalti!" - narrou Mauro Cézar Pereira.

Pênalti pro "Pompey". Parecia que o velho ditado de que "quem não faz, toma" cairia sob o time do Chelsea. "Parecia", pois o ganês-alemão Boateng tratou de jogar fora a chance de abrir o marcador. Bateu mal, rasteiro, no centro do gol, nos pés do goleirço Peter Cech.

E depois?

Bem, dois minutos depois o Drogba cobrou uma falta, a bola bateu pela SEXTA vez na trave e...ENTROU!

Como no tênis, o ditado de que "quem não faz, toma" foi de um lado para o outro. E o Chelsea, do excelente Drogba (adversário da "Seleção de Dunga" dia 20/06), não perdoou.

Chelsea campeão da Copa da Inglaterra, uma semana depois de conquistar a Premier League, cosquintando seu primeiro "double"!

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Dunguismo.


Mil novecentos e noventa e oito.

Dois mil e dois.

Dois mil e seis.

Intervalo até 2014 - e que Dunga não continue no cargo.

Pela primeira vez, desde que me entendo por gente, vejo uma lista de convocados à Copa que não empolga. Sequer no banco de reservas teremos alguém pra pedir em campo. Como era com Denílson em 98 e 2002. Como era com Robinho e Cicinho em 2006.

Dunga faz prevalecer a parceria firmada entre ele e uma dúzia de "cabeças de bagre" em detrimento do talento, do poder de decidir uma partida. Vão dois ou três Josués. Ficam Gaúcho, Ganso...

Mauro Cezar Pereira sintetiza isso em seu blog: "Jogadores de nível técnico discutível veem a seleção como algo distante e, qnd dentro dela, aceitam o que lhes é imposto, seja o que for. A lista de Dunga está cheia de gente assim, daí o comportamento tão elogiado." (Post completo em www.espn.com.br/maurocezarpereira/post/120524_DUNGA+SORRI+NO+JN+DA+GLOBO+COERENTE+OU+SUBSERVIENTE+E+INTRANSIGENTE)

Não acho que é assim que a banda deva tocar em plena Copa do Mundo.

É esperar pra ver.

Minha torcida será para a Argentina e Holanda.
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Desde !

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Dois a um pro Flamengo.


Flamengo e Corinthians, Corinthians e Flamengo fizeram a chamada "decisão de 180 minutos".

Se analisados individualmente cada um dos quatro tempos dessa decisão, chegaremos à conclusão que o rubro-negro "venceu" dois dos três jogados.

Sim.

Porque o primeiro tempo do jogo no Maraca simplesmente não aconteceu ou, não foi jogado. Ele apenas passou. Caía um dilúvio e nesses 45 minutos o que chamou mais atenção não foram as jogadas deste ou daquele jogador. Foram as caneladas de Ronaldo.

No segundo tempo, enfim, houve futebol. Bom futebol, aliás. Sem discutir quem jogou melhor ou quem mereceu, o Flamengo foi lá, fez um gol, não tomou nenhum. Venceu, ok?

No duelo do Pacaembu, ontem, um jogaço!

O Corinthians, empurrado pela Fiel Torcida, mandou "de chicote na mão" durante TODOS os 45 minutos iniciais. Um massacre. Uma atuação perfeita. O Flamengo não conseguia botar a bola no chão, tampouco trocar TRÊS(!) passes certos, e o Timão abria 2x0 no placar.

Até aqui, não perca as contas, 1x1: três tempos, dois jogados, e um vencido por cada time.

Eis que os últimos, e decisivos, 45 minutos mal começavam e o Flamengo não só punha a bola no chão como também balançava as redes alvinegras. Famoso "banho de água fria" (ou seria gelada?) na, até então, efervescente torcida paulista. Problema pequeno seria se o tal "banho" tivesse pego APENAS a torcida. Caiu de cheio nos 11 soldados que vestiam branco. Deu pane e o Flamengo, não satisfeito em estar classificado, ainda passou a ser mais perigoso que os donos da casa. O Flamengo foi melhor em 2 dos 3 tempos em que houve futebol, nesse duelo.

Classificação merecida, sem NENHUM "mas-mas".

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Mengão x Timão


Bom - apenas bom - o primeiro dos dois duelos entre Flamengo e Corinthians.

Depois de um primeiro tempo um tanto quanto "aquático", os times jogaram futebol de verdade no segundo tempo.

Adriano fez, apenas, o que dele se espera - gol.

Algo que, convenhamos, é o bastante. Sobretudo quando não se toma nenhum do adversário.

E Ronaldo me trouxe a velha imagem dele na estréia da Copa 2006: pe-sa-dís-simo.

Lutava pra se mover "daqui pralí". E, pra piorar, teve de enfrentar o Maracanã praticamente inundado na primeira etapa.

Inacreditável alguém com a fama que tem o Mano Menezes - de profissional correto - vir a público dizer que "Ronaldo está fininho". Faça-me o favor! O jogador foi afastado por 8 dias pra melhorar seu condicionamento físico e voltou igual, quiçá PIOR. Ou Ronaldo está gordo ou eu não entendo NADA de futebol. Não é possível que o Corinthians - time, torcida, técnico, dirigente - ache "normal" a forma física de um Fenômeno, que recebe R$ 2 milhões por mês.

Defino como "angustiante" ver em campo um Ronaldo barrigudo, desmotivado como parece estar, sem mobilidade, dominando de canela, sem prazer pelo futebol, presa fácil, caindo sozinho e pedindo falta.

Mano Menezes, em respeito à história do Fenômeno, não o escale mais. Por favor.

O Corinthians com esse Ronaldo, em pleno centenário do clube, está à beira de um desastre.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Antigo, inédito.


A seleção francesa vinha de uma campanha na primeira fase aquém do esperado. Por todos. Inclusive pelo mais pessimista torcedor dos 'Bleus'.

Dois empates nos primeiros jogos – contra Suiça e Coréia do Sul – e uma vitória no sufoco na já desclassificada seleção de Togo, sem Zidane suspenso por dois cartões amarelos nos primeiros jogos.

Pois bem.

Classificada em segundo do grupo, o time do blasé Raymond Domenech enfrentaria a Espanha nas oitavas-de-final.

Justo a Espanha, que tanto o aplaudiu naqueles últimos 5 anos de sua passagem pelo Real Madrid, poderia ser a seleção a aposentar Zidane.

Hanover, 27 de junho de 2006.

O jogo começa e o 'quadro' é o mesmo: a Espanha comanda o jogo – como vinha fazendo durante os 3 jogos da primeira fase – e a França não se encontra. A bola parece um objeto estranho quando sob domínio do desorganizado time francês.

Zidane, que por debaixo do uniforme usa uma camisa escrita 'Merci' em alusão àquela que pode ser sua última partida de futebol, não chega a maltratar a bola porém não é ZIDANE. Aos 26 minutos David Villa marca, de pênalti, 1 a 0 pra Espanha.
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O jogo é morno e num lampejo, aos 41, Vieira deixa o, até então, achincalhado Ribery na cara do gol pra empatar o jogo: 1 a 1 e fim do primeiro tempo.

Intervalo de jogo e aí então ZIDANE renasce.

O panorama da partida muda. A Espanha que tem tradição de amarelar cumpre à risca seu papel e ZIDANE, o cerebral ZIDANE, está em cena. E como é bonita a cena, quando ZIZOU está nela. A bola parece gostar dos seus pés calçados pelas únicas chuteiras da cor de ouro, na copa. Não há malabarismos, não há firula. Há classe.

Aos 83 minutos, ZIDANE cobra falta em direção a área e Vieira testa pro fundo gol espanhol. Virada francesa. Desespero espanhol que, àquela altura, teria apenas 7 minutos pra tentar se manter no mundial e aposentar ZIDANE.

Teria.

Porque ZIDANE, finalmente, apareceu na Copa.

Aos 92, ele rouba a bola, “triangula” com Gouvou e Wiltord, recebe, corre com a bola sob domínio, adentra à area, corta Puyol e bate seco, no contrapé de Casillas: GO-LA-ÇO. Maiúsculo, como ZIDANE é.

Pela primeira vez na Copa Zidane sorrí. Na comemoração do gol, um trote em direção aos fotógrafos mostrando a língua. Foi a renascença de ZIDANE na copa para, no dia seguinte, o jornal espanhol “MARCA” estampar na capa “Não se aposente nunca!” e o francês “L'Equipe” - em letras garrafais - escrever “MAGIQUE!



(Tiago, 06/02/2010.)

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Pesos pesados.


Fantástica a foto acima, extraída do site globo.com.

Como será igualmente FANTÁSTICA - em caps lock - a partida da próxima quarta-feira se os dois maiores protagonistas desta estiverem em plena forma física.

Como também será novidade, claro.

Afinal, de uma lado Adriano vem tropeçando na própria banha e do outro, Ronaldo se arrasta pra conduzir a pança mais famosa do mundo.

Fato é que será mesmo um duelo de pesos pesados, diante das duas maiores torcidas do país.

É esperar pra ver.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

NADA de novo.


Bem diferente do que toda Nação esparava, lá estava mais uma vez um time afobado, querendo resolver tudo de uma só vez, como se fosse possível fazer os tão falados 2 gols sem antes fazer o primeiro.

O time do Flamengo joga a Libertadores como se cada um dos jogadores tivesse sob a mira de um fuzil.

É obvio que nem tudo é uma desgraça. Há lampejos do que se espera do atual campeão brasileiro. Mas, me parece impossível vencer a Libertadores à base de lampejos do BOM futebol. Sobretudo com uma defesa "arreganhada", como a nossa, e apenas UM verdadeiro lutador em campo: Vagner Love.

A imagem do Flamengo nessa Libertadores é aquela do torcedor que apareceu na tela da Globo: mãos grudadas com os dedos entrelaçados, angustiado, pedindo aos céus ajuda e dizendo "vamo Flamengo, vamo Flamengo".

É muita incompetência não meter, NO MÍNIMO, 2 ou 3 gols nesse time do Caracas em pleno Maracanã. E que não seja usado como desculpa o fato desse timeco ser líder na Venezuela, porque se esse time fosse ao menos "mais ou menos" não teria feito uma campanha pífia com apenas 2 (DOIS!) pontos conquistados em 18 disputados.

Cair fora já, ainda na primeira fase, será um vexame de proporções idênticas ao de 2008 como quando foi humilhado por um tal de Cabañas. E olhe que os torcedores que foram ao Maracanã ja trataram de dar os primeiros recados aos jogadores antes mesmo de uma possível eliminação se concretizar...
.
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Em tempo: Citei como "vexame" e acabo de ler algo que descreve melhor o jogo de ontem: "PAPELÃO"!

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Cair de pé e cair de 4.


Na visão do blogueiro que vos escreve há duas maneiras de se cair no futebol: de pé e de quatro.

Cai-se de pé quando se luta. Quando se vende caro a derrota independentemente de merecer ou não ter ganho - se é que existe a palavra "merecimento" no futebol. A Seleção de 82 caiu de pé.

Cai-se de quatro quando, diante do que se vê em campo, é posto em xeque a seriedade com o qual foi levado determinado jogo. A Seleção de 2006 caiu de quatro.

O Flamengo ontem caiu de quatro.

E que fique claro: isso não diminui em NADA a vitória do Botafogo.

Botafogo que teve seus jogadores suando sangue em cada dividida de bola, como se a cada segundo fossem lembrados que nos últimos 3 anos haviam sido derrotados e amargado o vice campeonato daquele mesmo adversário rubro-negro.

Os pênaltis cometidos por Angelin e Maldonado foram absolutamente infantis. Sobretudo o de Maldonado que resultou-lhe um cartão vermelho, prejudicando duplamente o time. Um time que comete DOIS pênaltis infantis em uma FINAL de campeonato tem muita coisa errada.

A atuação de Vinícius Pacheco e Rodrigo Alvim...MISERICÓRDIA!

Bruno e Love eram dois guerreiros, um em cada ponta do campo, solitários.

Pet, um dos poucos LÚCIDOS do elenco, é NITIDAMENTE alvo de perseguição e má vontade de Andrade.

Adriano atuou como se daqui a 50 dias ele quizesse estar na Disneylândia - e não numa Copa do Mundo. Lutando contra a própria banha, parado, pulando que nem bobo pra cabecear bolas um palmo acima da cabeça. Não satisfeito, o Imperador ainda protagonizou a grotesca cena de chutar meio "assim, assim" o pênalti que levaRIA a decisão pra outro 2x2 e consequentemente para a disputa por pênaltis.

Que na próxima quarta-feira seja tudo MUITO diferente.

"Botafogo, Botafogo campeão, desde MIL NOVECENTOS E DEZ!"

sexta-feira, 16 de abril de 2010

R. Carlos deve ou não ir à Copa?


Quatro anos se passaram e, não menos que surpreendentemente, grande parte da torcida brasileira pede Roberto Carlos na seleção para mais uma Copa - aquela que seria a 4ª consecutiva.

Em 2006 tínhamos um selecionado esquadrão capaz de vencer até mesmo a Seleção da Liga da Justiça com o super homem no gol. À época, alguém duvidava?

Ninguém!

Era a "seleção do mundo". De quadrado mágico, pedaladas de marcha ré, cambalhotas, mais diversos malabares, reservas de luxo...seria o Hexa com o pé nas costas!

Só faltou combinar com Zidane.

O fiasco de 2006, diante de uma exibição de gala do citado francês, foi de dimensões planetárias. Aos trancos e barrancos chegamos às quartas e, MAIS UMA VEZ, quebramos a cara com a França de Zidane. E logo a maioria elegeu o culpado: o "dono" da lateral esquerda Roberto Carlos. O homônimo do rei da música nacional virou o símbolo máximo do descompromisso com camisa canarinho.

Justo ele, da posição "sem dono" e que vem sendo ocupada por improvisos hoje.

E agora?

Roberto Carlos deve ou não ser chamado?

Na opinião de quem vos escreve SIM, pois Copa do Mundo é momento para os melhores e ele está melhor que qualquer outro testado/improvisado na posição.

Jogador que vive de passado é Pelé.

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Ronaldo brincando com fogo.


Tem sido cada vez mais evidente a falta de condicionamento físico de Ronaldo Fenômeno.

Vê-lo cada vez mais "pançudo", ou que continua como tal, é intrigante até mesmo pra quem não entende bulhufas de futebol. Ronaldo está brincando com o perigo.

Não por acaso, a torcida do Corinthians tem o apelido de "fiel". Mesmo nos momentos mais terríveis do time, os corinthianos lá estavam no estádio.

Ronaldo tem o total apoio da massa corinthiana. Acima do peso, pesadíssimo, se arrastando em campo...e fingindo não perceber que muitas vezes é apenas um peso - literalmente - pro time.

Ronaldo está sendo irresponsável - assim como quando se apresentou à Seleção quase 10kg acima do peso, às vésperas da Copa 2006 e deu no que deu. Está pondo em xeque sua idolatria por parte da torcida do Corinthians. Num primeiro momento de fracasso na tão sonhada - e inédita - Libertadores, sem dúvida alguma, o Fenômeno será posto como um dos - senão o principal - culpados.

E convenhamos: ele não precisa se arriscar a isso. A volta por cima que deu em 2002 foi algo digno de um sonho; de um verdadeiro Fenômeno!

Ronaldo não precisa provar mais nada nem pra ele mesmo.

Tem mesmo é que se conscientizar que até mesmo um Fenômeno tem limites.

Sobre a quarta, 14/04.


# O Flamengo mudou drasticamente o modo de atuar pela Libertadores. Foi do modo "vendaval" ao modo "completo marasmo". Ao contrário dos outros jogos em que os jogadores atuavam até mesmo com excesso de vontade, ontem parece que entraram em campo ja sabendo que iam perder. E feio, diga-se de passagem, pois perder prum time sem pretensões na competição é triste!

# Apesar de apenas um brasileiro ja classificado, é bem provável que os outros 4 acompanhem o Corinthians: Flamengo, Internacional, São Paulo e Cruzeiro. Como é bem provável que, classificando-se, vejamos o duelo Flamengo x Corinthians ja nas oitavas. Que beleza!

# Pelo que rege o regularmento da FIFA e sabendo-se que a Seleção Brasileira estréia dia 15/06 na Copa do Mundo, falta exatamente um mês pra que Dunga divulgue seus convocados.

# Não é possível que Dunga leve Kléberson e Baptista, entre outros, em detrimento de levar Ronaldinho, Neymar e/ou Ganso.

# E "pra variar", o Santos dos mesmos Neymar e Ganso deu um vareio, uma surra em mais um adversário que pisou o gramado do seu estádio, a Vila Belmiro: 8x1, com 5 do Neymar!

# Como cobrou o vascaíno Elias: o Vasco conseguiu ganhar uma (1x0 Corinthians-PR)!

# O time que joga o melhor futebol do mundo despachou mais um sem nem fazer tanto esforço, com direito a gol do meio campo: Barcelona 3x0 La Coruña.
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