segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Dez fotos do esporte e a foto do ano de 2011.

O ADEUS do maior artilheiro das Copas do Mundo, Ronaldo Fenômeno. Melhor atacante de todos os tempos e melhor jogador brasileiro "pós-Pelé". (Escrevi sobre aqui)
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Messi com a "orelhuda", como é apelidada a taça da UEFA Champions League.

Edu Dracena ergue a taça da Libertadores da América conquistada pelo Santos arrasador de Neymar e Ganso.

Ronaldinho Gaúcho pelo ergue a taça do Campeonato Carioca conquistado (mais uma vez!) em cima do Vice Vasco da Gama. (Escrevi sobre aqui)
Ps.: Menção honrosa ao jogo do ano: aquele Santos 4x5 Flamengo.

 Uruguai guerreiro campeão da Copa América. (Escrevi sobre aqui)
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Djokovic come uma "pitada" da grama sagrada de Wimbledom após vencer Rafael Nadal. (Sim, ele comeu mesmo!) 

O Vasco vence sua primeira Copa do Brasil, se destaca ao longo do ano pelo bom futebol apresentado e pela entrega dos jogadores em prol de Ricardo Gomes. (Escrevi sobre Ricardo Gomes aqui) 

Djokovic "papa" seu terceiro Grand Slam da temporada, o US OPEN, batendo (de novo!) Rafael Nadal numa final histórica. (Vale a pena ver o melhor ponto do jogo)

Roger Federer fatura seu hexacampeonato do ATP Finals (tornando-se o maior vencedor do torneio!) e o 70º título em 100 finais disputadas: é o MAIOR esportista de todos! 

O Barcelona atropela o Santos e fatura o Mundial de Clubes da FIFA. (Escrevi sobre aqui)

A FOTO DO ANO. (Entenda e concorde clicando aqui)


Votos de um EXCELENTE - e esportivo! - ANO NOVO a todos que passarem e
passaram por aqui ao longo de 2011.
Forte abraço,

Tiago Lopes.

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Más que un club.



Venceu o time que me desperta admiração em ABSOLUTAMENTE tudo!
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Desde a filosofia de privilegiar os moleques das categorias de base, ao técnico que comemora gols c/ os punhos cerrados como se (ainda) fosse um jogador. Um time que é disciplinado até na hora de comemorar.
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Um time que seja qual for o adversário joga de uma só maneira. E que se danem os rivais na busca de anular essa forma de atuar parece (ou É?) perfeita.
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O que se viu no gramado de Yokohama foi uma aula. E um choque. De realidade.
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Como bem disse Flávio Gomes, "(...) mas uma demonstração de como é, de verdade, ter filosofia, princípios, linha de pensamento, conduta, projeto. Jogar o jogo, jogar bonito."
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Quando confrontamos a realidade do futebol brasileiro com essa aí de cima, desembocamos na (triste, por que não?) constatação de que (ainda) vivemos na era do amadorismo completo. Impera aquilo de nome bonito mas pouco produtivo em termos de resultado: o marketing.
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"O presidente do Santos faz aquela pirotecnia toda para não vender o Neymar e o resto do time é uma merda. Marketing. O Corinthians contrata um gordo descompromissado como Adriano, o cara nem joga, mas vende camisa. Marketing. O Flamengo paga (ou não paga, sei lá) os tubos para ter o dentuço, o dentuço não joga nada, mas se comporta como se fosse algum tipo de deus sobrenatural. Marketing."
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E imediatamente após o jogo surgem os cretinos que adoram tripudiar sobre cadáver.
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- "Ah, o Santos não é nada disso... O Neymar não é nada do que falam..."
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Fosse qualquer outro time brasileiro, qualquer outro sul-amaricano e muitos da Europa o enredo seria o mesmo: entrariam na roda e pimba - Gol do Barcelona!
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No que se refere principalmente ao futebol, os brasileiros oscilam da auto-piedade mais miserável à arrogância mais histérica. Que o diga em tempos de Copa do Mundo.
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Não adianta. É o melhor time do mundo. Formem um time dos melhores da galáxia, com os melhores técnicos, os melhores preparadores físicos, melhores TUDO, o escambau, e virá o Barcelona, num dia inspirado, triturá-lo.
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Estamos vendo o melhor time do mundo. Quiçá o melhor de todos os tempos, pois não é um time que encanta durante uma Copa ou seis meses. É um time que vem sobrando há TRÊS temporadas. Ou TRÊS anos, caso você tenha chegado até aqui e seja leigo.
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O Barcelona, ESSE Barcelona, nos dá o direito de derrubar aquela velha máxima que nossos pais/avós enchem a boca pra dizer que "futebol era no nosso tempo".
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Futebol é esse aqui.
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E é bonito demais!
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"Más que un club".

domingo, 4 de dezembro de 2011

Vai lá, Doutor!



Morreu Doutor Sócrates.
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Uma exceção no meio imundo que é nosso futebol, principalmente no que se refere aos "chuteiras penduradas".
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Porque Sócrates nunca deixou de dizer que a CBF - e todos que a ela se aliam - é suja e que dela queria distância. Ao contrário do que fazem Edson e Ronaldo. Dentro de campo certamente melhores que Sócrates, mas fora dele "imensamente menores".
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Nunca precisou fazer média com torcida, com TV e nem com qualquer porra nenhuma.
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Jogador que cerrava o punho e mostrava as veias quando fazia gol. Diferentemente dos que marcam e imitam um boneco que simboliza a babaquice p/ a Globo encher a papa.
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Sócrates É daqueles caras que são quase unanimidade. Nunca ouvi/li ninguém falar mal.
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Zico foi um dos primeiros a falar nesta manhã: "Era um cara espetacular. Como jogador não há nem o que dizer, um dos melhores com quem joguei. Era engajado em causas do dia a dia, em assuntos que até fugiam da área dele. A grande qualidade era a lealdade. Tive o privilégio de ser amigo dele. Está indo muito cedo e num dia especial. Tinha inteligência incomum. Você sempre esperava coisa boa dele."
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Paolo Rossi também falou: "Era um cara fora de esquemas, em campo mas sobretudo fora dele."
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De BEM. Sócrates era do bem!
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É uma pena que se vá, tão novo e com tanta sabedoria p/ compartilhar.
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Aqui mesmo, no nosso sujo futebol, onde cada vez mais temos ex-ídolos falando bobagens atrás de burrices. Como fez recentemente Ronaldo, quando perguntado se não seria melhor pro nosso país se o dinheiro investido na Copa fosse gasto em hospitais...
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Eis que o Fenômeno abriu a boca e (pasmem!) soltou que "o futebol não precisa de hospitais".
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Pior que isso, só os que metem os dedos a tratar do alcoolismo como opção de vida e não como um terrível doença.
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O mundo está abarrotado de gente cretina e babaca e justo gente como o Doutor Sócrates se vai.
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Tá tudo errado.
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Tímido, correto, limpo e elegantemente sem papas na língua.
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"Sócrates morreu de tanto viver, que é uma boa forma de morrer".
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Vá pr'um lugar melhor, DOUTOR!
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"Somos nada, porque o nada somos nós.
Nada é tudo que podemos ser, ainda que nos achemos alguma coisa."
ar bola
"Fui pra Itália discutir política, filosofia... E os caras queriam jogar bola!"
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(Sócrates Brasileiro Sampaio de Sousa Vieira de Oliveira)

sábado, 26 de novembro de 2011

Mão boba de campeão...



Rafael Nadal e um jeito um tanto quanto "inusitado" de cumprimentar seu adversário (Juan Mónaco) uma semana antes da final da Copa Davis.

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Sorriso de um campeão.



"De tudo que vi neste e nos outros jogos de exibição de Guga, o mais legal para mim ainda é ver seu sorriso (vide foto acima). Depois de cobrir os dias difíceis depois da segunda cirurgia e as seguidas tentativas frustradas para retornar ao circuito, é sempre um prazer ver o maior tenista brasileiro se divertir em quadra. Mesmo ajeitando o quadril antes dos saques, mesmo sentindo as dores que nunca se foram totalmente. O sorriso do campeão é sempre gostoso de ver. Que estes momentos continuem vindo."
(http://globoesporte.globo.com/platb/saqueevoleio/2011/10/09/o-sorriso-2/)

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

RG, o Vasco e a carta.


Em meio a tantos escândalos, denúncias de corrupção e superfaturamento em obras (atrasadas) para a Copa aqui no Brasil, eis que surge algo bonito de se ver.
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Vinte e oite de agosto, Flamengo x Vasco, segundo tempo e o técnico Ricardo Gomes sofre um AVC à beira do campo de jogo. Como não poderia ser diferente, o clima do fica "mais-que-pesado". Diria "tenso". Ambulância em campo. Médicos de Flamengo e Vasco eram, naquele instante, médicos do Ricardo Gomes.
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Dá pra dizer que Ricardo Gomes é unanimidade. Inclusive na França, onde jogou e trabalhou como técnico (http://glo.bo/pbL4E7).
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Centrado, correto e educado, Ricardo Gomes sorriu ao saber da vitória do Vasco no jogo seguinte ao clássico carioca (3x1 Ceará). Era a primeira das boas notícias que poderiam partir daquele quarto de hospital. A torcida era pra que ele saísse de lá inteiro.
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E saiu.
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Ontem Marco Aurélio Cunha, ex-dirigente do SPFC, médico e amigo de Ricardo Gomes, veio à público dizer que ficou "completamente desnorteado ao ouvir a voz dele tão clara. Como médico estava preocupado com as sequelas. Mas não ouvi uma palavra pastosa ou arrastada... Nada saiu com atraso".
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Enquanto isso, jogadores do Vasco se desdobrando e lutando como touros. Por eles próprios, claro.
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Mas mais ainda por Ricardo Gomes. Não duvide.
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Essa entrega dos vascaínos teve o combustível revelado ontem, no canal SporTV: uma carta, escrita por um jornalista e torcedor do Vasco, lida minutos antes do jogo contra o Ceará.
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Vale - e MUITO - a pena ler: (http://glo.bo/nhjN3v).
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O futebol, mesmo em meio à tantas nojeiras, ainda tem coisas bonitas de se ver.
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Aplausos, de pé, para o Clube de Regatas Vasco da Gama.
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domingo, 24 de julho de 2011

Venceram bonito.


Venceram os uruguaios.
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Como se precisassem provar que futebol é muito mais que firulas, chuteiras coloridas e personalizadas, cortes de cabelo espaciais, meiões na altura da virilha, gola da camisa levantada e munhequeiras de esparadrapo.
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Porque de fato não é.
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Um time que da execução do hino até o apito final respira a partida em disputa. Ninguém posa pras câmeras, ninguém tira o pé da dividida e, muitas vezes, até passa do ponto e entra de sola nos adversários.
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Ah, e que comemora os gols com vibração, como se cada gol valesse o prato de comida do dia. Não com dancinhas, imitando bonecos ou com coraçõezinhos com as mãos.
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Porque pra eles se for pra pecar que seja por execesso, jamais por ausência de vontade.
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Que o diga a partida contra a Argentina, jogando por 60 minutos (depois mais 30 da prorrogação) com um joador a menos. Uma AULA de como tirar vantagem estando em desvantagem, se é que isso é possível.
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O Uruguai fatura a 15ª Copa América, a hegemonia no torneio, carimba passaporte para a Copa das Confederações aqui no Brasil em 2013 e diz pro mundo inteiro que na América do Sul tem algo a mais que Brasil e Argentina.
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Recado que começou a ser dado na Copa da África.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Nós precisamos abaixar a bola.


Não foi a primeira vez que a seleção da CBF deu adeus com ar de vexame.
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E não seria vexame simplesmente perder do Paraguai.
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Eles têm um time fechado, minimamente organizado e equilibrado. Quantas vezes vimos um time inferior superar outro favorito num lance de bola levantada na área? Um a zero e pronto. Nada vergonhoso. Um acidente, digamos.
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Mas foi. E GRANDE!
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Porque perder 4 pênaltis, algo jamais visto na história dessa seleção, não pode ser considerado normal. "Vexame" ainda me parece pouco.
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Não há UM PINGO de vestígio de humildade na maioria dos jogadores que vestem a famosa camisa pentacampeã do mundo. E não é de hoje.
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Em 2006, jogadores e grande parte da torcida se embebedaram com a história de que não só ganharíamos a Copa como TAMBÉM daríamos espetáculo nos gramados germânicos. A expectativa de ver Ronaldinho, Robinho & cia pedalando até de marcha à ré foi abocanhada pela chapelaria de Zidane.
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Quatro anos se passaram e vimos na Copa da África um batalhão de soldados (ou "guerreiros"?) convictos de que daquela guerra voltariam com medalha de ouro no peito. Com o tal "comprometimento" e a "lealdade" na ponta da língua, os cabos e soldados de Dunga até fizeram um belo primeiro tempo diante dos holandeses. Ocorre que em Copa ninguém é campeão jogando bem apenas UM tempo. Ainda mais quando do outro lado existe um time dotado de, entre outras coisas, equilíbrio. Ou alguém esqueceu que a Holanda estava atrás no placar quando Sneijder levantou um bola na área e Júlio César falhou bisonhamente? Equilíbrio que sobrava lá faltava cá. Minutos depois nossa "melhor defesa do mundo" não marcou Sneijder (1,67m) e a seleção do técnico que esmurrava o banco de reservas se via atrás no placar. Soberba demais e futebol de menos pra ter que ver Felipe Melo pisar no adversário já caído no chão.
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Um ano mais tarde e novamente deixamos uma competição com a impressão de que quem veste a camisa amarela se contamina com a mais alta arrogância. A forma como André Santos (chutou quase na lua!), Thiago Silva (recuou pro goleiro) e Fred (lateral do calcanhar) bateram as penalidades é um ABSURDO em se tratando de um time que ostenta 5 mundiais.
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Para Robinho, simples demais: "perdemos os pênaltis e não deu".
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Sucinto até demais.
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Como uma seleção que tem a cara de quem não deve satisfação pra ninguém.
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E que há anos deixa como última impressão o vaxame em competições oficiais.
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Futebol não é circo, nem desfile de moda. E ninguém ganha antes de entrar em campo.

terça-feira, 19 de julho de 2011

Contra o antiargentinismo.


Nunca vi um povo comemorar um gol como o argentino. No campo ou na arquibancada, as veias saltam e a cor geralmente desbotada da pele portenha rapidamente se avermelha como um belo Malbec.

Quando a derrota vem, o vulcão de sentimentos permanece o mesmo. O chão some, as mãos trêmulas buscam repouso nas cabeças e não raro as lágrimas escorrem em profusão estarrecedora.

Um gol argentino é como um tango de Gardel. Denso. Forte. Emotivo.

Como país e povo, os argentinos (ao menos comigo) sempre foram gentis e amigos. Isso sem contar a beleza das paisagens, a culinária saborosa...

A Argentina também sempre tratou a bola com raro carinho. De Di Stéfano a Maradona e Messi, vimos brotar naquelas terras gênios capazes de rivalizar com os brasileiros. Isso em um país muito menor e com 1/5 menos de 'pé de obra' disponível.

Fica difícil, portanto, entender o porquê da raiva de alguns brasileiros contra nossos vizinhos. O que se leu nas redes sociais após a derrota para o Uruguai não foi rivalidade, essa sim sempre saudável. Foi algo menor.

Resisto pensar que se trate de dor de cotovelo, mas é difícil pensar em outra coisa. Falar que argentino é convencido e arrogante é muito fácil, mas quantas dessas milhões de pessoas realmente conhecem um portenho pra falar tal coisa (e como se nós fôssemos um país de humildes cordeirinhos).

Talvez, lá no fundo, o brasileiro gostaria de ver seus jogadores comemorando gols menos com coraçõezinhos e imitações tontas de bonecos e mais com seus companheiros e a torcida.

Somos acostumados a cobrar títulos aos montes e ai do time que não corresponder. Será rotulado de perdedor - que o diga o Brasil de Dunga. Quando perdemos, o que vem é a indignação. Como o melhor futebol do mundo ousa perder para um "inferior"?

Enquanto isso, mais ao sul, os argentinos sofrem com uma seca de títulos. Querem apenas ter o prazer de gritar campeão. Quando eles perdem, o que vem é a dor.

Vai ver que dorme escondido um sentimento de que eles jogam para trazer alegria à gente sofrida deles. Os nossos parecem sempre jogar para tentar comprovar sua condição de "superior" e aumentar sua fama.

Torcer contra a Argentina (e contra Uruguai, Itália, França, Holanda, Alemanha, etc) é atentar contra o futebol, violentar a tradição. Não só me nego como adoto o caminho inverso, sempre quero ver os gigantes frente a frente.

Nenhum time é nada se não existirem seus temidos rivais. E a rivalidade genuína nada mais é do que uma mistura de temor e respeito mútuo. Um sentimento paradoxalmente nobre e honrado.

Uma pena que muitas pessoas - alimentadas muitas vezes pela própria mídia e seus animadores de auditório - deturpem esse respeito e o transformem em avacalhação.

Como brasileiro, admiro demais o futebol argentino e vejo como ele completa o nosso e vice-versa. Em minha modesta concepção, isso é muito mais patriota do que sair gritando que sou brasileiro com muito orgulho e muito amor.

Pena que devo ser minoria.
(Do jornalista Fernando Faro - @fernandofaro -, em blogdosesportes.blogspot.com)

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Sobre Ronaldinho.


Uma das questões mais intringantes, relacionadas ao esporte, é o que acontece com Ronaldinho Gaúcho desde 2006.
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Mais precisamente desde maio/2006, quando disputou a final da Champions League em Paris sagrando-se campeão pelo Barcelona.
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Ponto. Final.
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Dalí pra cá temos uma caricatura do dentuço que pintou e bordou durante dois anos na Europa. Melhor jogador do mundo em 2004 e 2005, o Gaúcho "foi mas não foi" à Copa da Alemanha em 2006. Chegou com o cartaz de estrela mor na constelação que reúne uma Copa do Mundo. E saiu - junto com toda a Seleção Brasileira - como a maior decepção da competição.
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Mais dois anos no Barcelona, dois no Milan (2008-2010) e a volta ao Brasil esse ano.
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Ninguém, em sã consciência, espera ver o Ronaldinho que arrebentou nos gramados da Europa. Aquele Ronaldinho não existe mais. Se existisse não estaria aqui: estaria lá, no velho continente. O que se diz é que: pra arrebentar por aqui, basta "meio Ronaldinho" daquele que assim fez na Europa.
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E nem isso existe mais. Nem "meio Ronaldinho" nosso dentuço apresenta no Flamengo.
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Então por quê?
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Por que, em campo, Ronaldinho Gaúcho não "funciona" mais?
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É das questões que nem mesmo o próprio Ronaldinho saiba responder.
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Mas aqui vai uma constatação de quem procura ver além do "jogou mal, vaia nele".
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Ronaldinho é tímido. Esconde essa timidez com um sorriso desalinhado mas cheio de carisma. É o típico jogador que NECESSITA de carinho. Cresceu sem a figura do pai, que morreu ao cair numa piscina vazia quando o dentuço tinha só 8 anos. Aquela história de "cutucar pra despertar a fera" nunca funcionou e jamais funcionará com Ronaldinho. Ronaldo Fenômeno, ergueu-se quando quase todos o davam como acabado pro futebol. Mostrou-se especialista em transformar em motivação a descrença de todos. Ronaldinho ao som de vaias se afunda ainda mais.
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Ronaldinho precisa de um técnico que o diga todos os dias que ele é um craque, que ele é o melhor que estará em campo, que o time precisa mais dele que de qualquer outro do elenco, precisa de uma torcida que grite seu nome com mais fervor que o de qualquer outro do time.
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Ronaldinho precisa se sentir amado, se sentir IMPORTANTE. Não vaiado.
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Só assim ele PODERÁ ser o que nós tanto esparamos.
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Então, vocês que fazem a torcida que atende pelo nome de NAÇÃO: abracem Ronaldinho Gaúcho.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Não é. Foi em 2006.

A Rede Globo tem vendido o AMISTOSO Brasil x Holanda (próx dia 04) como revanche do fatídico duelo entre as duas seleções na Copa da África.
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Não é. E dificilmente será.
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"Não é" porque SERIA (e olhe lá!) se fosse na mesma competição. Ou seja, se pudéssemos devolver aos holandeses o gosto amargo de ser eliminado de uma Copa do Mundo.
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"Dificilmente será" porque raramente os deuses do futebol dão uma segunda chance nesse tipo de competição. Há, sim, boas chances de um novo Brasil x Holanda em Copas. Mas com a geração de jogadores que estiveram em campo africano eu diria que essas chances reduzem para quase zero. A começar pelo nosso time: poucos são remanescentes do naufrágio em Porto Elizabete, em 02/07/2010. Mano Menezes prepara um time por critérios FUTEBOLÍSTICOS. Dunga o fazia por critérios de fidelidade à sua - bisonha - filosofia de futebol competitivo, regido sob uma discplina de quartel. Como disse o Marcos Uchôa, "já se ganhou Copas SEM isso. O que não dá pra ganhar é sem futebol". Perfeito.
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Mas de "revanche", por desastre em Copa, nós brasileiros não temos do que se queixar.
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Mil novecentos e noventa e oito. Copa do Mundo. Stade de France. Final da Copa. Brasil e França. Horas antes Ronaldo, então melhor do mundo, sofre convulsão. É "desescalado", entraRIA Edmundo. Meia hora antes do jogo Ronaldo pede pra jogar. Zagallo barra Edmundo, escala um Ronaldo baleado que só caminha em campo. Atônitos, jogadores, brasileiros e torcedores da canarinho vêem um passeio do time de azul. Trez gols, dois em cabeçadas de Zidane e um atropelo de Bathez em Ronaldo. A Copa do Mundo é erguida ao som do mais belo hino do mundo - "A Marselhesa".
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Dois mil e seis. Copa do Mundo. Frankfurt. Quartas-de-final. Brasil x França. Os times com vários jogadores que estavam na França 8 anos antes. A imprensa e a torcida sentem - e querem! - clima de revanche. Quase uma década explicando a escalação de um Ronaldo baleado e Zagallo bobeou. Parreira então nem se fala. Coordenador e técnico, respectivamente, ambos pregaram que não seria revanche e sim "apenas mais um jogo da Copa". Diziam que "Zidane está velho" e que "o time francês se arrastando na competição".
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Convulsão geral.
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São 15 minutos de um time de amarelo mandando no jogo. E só! Daí por diante, com exceção dos dois zagueiros, o que se vê é time de "Ronaldos em 98": presos na marcação dos franceses, sem atitude, paralisados como sapos, aceitando o resultado do jogo quando este ainda podia ser mudado. Nada de quadrado mágico.
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Como se ao ouvirem "A Marselhesa" tivessem todos borrado a cueca.
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Outra chance dessas, anotem aí, dificilmente acontecerá!

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Chicote na mão.

Há duas maneiras do torcedor enfrentar uma derrota.
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A primeira diz respeito ao cidadão que reconhece a superioridade do time adversário e ponto final. Sabe que nem o seu time - e nem o do vizinho - é imbatível. É, ainda, uma questão de praticidade: não existe "mimimi" maior que falar em "merecimento" no futebol. Não é porque o atacante do time A chutou 10 vezes que este "mereceu": e o time do goleiro que pegou todas, onde fica? Nenhum time merece mais o GOL ou a VITÓRIA que aquele que o/a ALCANÇA.
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Ponto final.
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A segunda, e chata até doer, é a que se refere à derrota como "comprada", "arrumada" e coisas do tipo. O time dele jamais perde: sempre o juiz que dá uma mãozinha ao adversário. Há uma classe, a que jamais sequer chutou uma bola, que se vê no direito de justificar a vitória do adversário como "pura sorte". Conseguem ser piores que os que falam em compra de resultados. Amebas que não têm a capacidade de ver uma partida inteira e julga o resultado pelos últimos 5 minutos de jogo.
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Os torcedores do Vasco, Fluminense e Botafogo têm se especializado em desculpas esfarrapadas quando o assunto é a superioridade do Flamengo no Carioca. O Flamengo nunca é melhor: o juiz sempre erra pra nós, os outros levam azar, os nossos só têm sorte - talento e competência nem sinal, né? - e por aí vai.
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Senhores e senhoras: são 32 títulos conquistados, sendo um par de vantagem sobre o Fluminense, pelo menos uma década de vantagem sobre o Vasco e quase o dobro do que tem o Botafogo. São 8 conquistas nos últimos 13 campeonatos. O de ontem de forma invicta!
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Um time lutador, que não encanta, que não possui um camisa 6, não tem sequer um atacante de respeito, mas manda no estado de chicote na mão!

terça-feira, 29 de março de 2011

Mais que um goleiro.


"Todos têm goleiro, nós temos Rogério Ceni".

A frase, claro, é de um torcedor são-paulino.

Mas é daquelas que torcedor de time algum pode dar pitaco. O silêncio, que consente, é nesse caso a melhor opção.

Rogério Ceni não é "apenas" - e já seria MUITO! - o goleiro dos cem gols. É uma espécie em extinção. E preste atenção: não só no Brasil, onde moleques com 14 anos já são vendidos aos grandes da Europa, mas no mundo todo. Poucos são os atletas que representam TANTO e TÃO BEM o clube que defendem.

Quantas vezes você viu o nome do goleiro envolvido em escândalos, vida noturna, brigas?

Procurar isso é procurar pelo em ovo.

Voltando ao histórico e belíssimo centésimo gol, Rogério Ceni é mais que o goleiro que fez 100 gols: ele é o goleiro que fez 100 gols pelo mesmo clube. Isso é algo que nem ATACANTES têm no currículo.

E cabe ressaltar que dos 100 gols, 56 foram em cobrança de falta. A última, do centésimo, que falta! De deixar o Petkovic, o Beckham, o Juninho Pernambucano... todos de queixo caído.

Sobre o adversário, vítima do centésimo gol, coube o papel de time pequeno. Negando-se a tirar o chapéu para o feito, classificou a derrota para o rival como "zebra" e mencionou o gol como sendo o "nonagésimo oitavo" (descontando 2 dois gols do RC feitos em amistosos).

O Corinthians conseguiu deixar ainda mais feio seu papel.

A verdade é que todos queríamos um Rogério Ceni no nosso time.

Inclusive os recalcados corinthianos.


"Dedico (este feito) especialmente à minha mãe, lá no céu, que

com certeza pôs o dedinho dela nesse gol."

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Acabou.


Parou.

Como já deveria ter feito em 2009, quando fez uma BOA temporada no Timão.

Mas em 2010 havia uma Libertadores a ser disputada e era de se entender um "estica" nesse processo de despedida dos gramados.

Só não é de se entender, de forma alguma, o tamanho da pança que Ronaldo ostentou o ano in-tei-ro. Ou agora sim, já que no seu discurso de despedida disse sofrer com o hipotireoidismo.

E me vem a pergunta: por que escondeu até agora algo que só poderia atenuar as críticas feitas ao próprio Ronaldo?

Agora pouco importa.

Ronaldo foi, sem dúvida alguma, o maior jogador brasileiro pós-Pelé.

O único que, na minha opinião, justificavelmente pode-se discutir se foi maior que Zidane da geração que os viu jogar. Eu confesso que tenho dúvidas. E fico com o francês pelo que o vi fazer na Copa 2006: Zidane foi fantástico nas fases decisivas daquele mundial.

Como Ronaldo foi espetacular na Copa da Ásia, em 2002. Talvez mais que Zizú em 2006. Discussão infindável.

Maior do mundo, caído com joelho partido em vários pedaços, choro em todas as emissoras do mundo, volta por cima em plena Copa do Mundo e artilharia com 8 gols em 7 jogos - 2 destes em na final derrubando uma muralha chamada Oliver kahn - e CAMPEÃO.

Artilheiro absoluto da história das Copas, eleito 3 vezes o melhor do mundo e maior atacante de todos os tempos: esse é o Fenômeno.


terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Sem o mesmo gosto.


Pouco me importa se são 19 ou 50 anos sem vencê-los.

Um Brasil x França depois daquele fatídico 12 de julho de 1998 passou a ser muito mais que um jogo de futebol onde um sai vencedor, o outro vencido ou, em último caso, ambos iguais.

E mais ainda depois daquele, (talvez) um pouco menos fatídico, 1º de julho de 2006. Menos fatídico porque há quase 13 anos as duas seleções disputavam a final da Copa. Em 2006 eram "apenas" as quartas-de-final.

Em comum aos dois confrontos a atuação de um certo cidadão que atende pelo nome de Zinedine Zidane.

Em 1998, no mesmo Stade de France palco do jogo de amanhã, Zidane em duas cabeçadas (na bola!) preencheu e fechou o caixão canarinho que sonhava com a 5ª estrelinha na camisa. Atônitos, nós brasileiros insistíamos em dizer que perdemos aquela Copa pela convulsão de Ronaldo e cegos não víamos nascer um dos maiores jogadores de todos os tempos.

Zinedine quem?

Parecia ser preciso ter Zidane pela frente pra, enfim, tirarmos o chapéu pra ele.

E os deuses do futebol o puseram justo diante daquela que dizíamos ser a nossa "melhor geração em uma Copa". Discutíamos não se seríamos campeões, mas COMO seríamos: se ganhando de goleada, se com gols de bicicleta, se com o Gaúcho pedalando de marcha à ré, Ronaldo "voleiando", Adriano e Roberto Carlos soltando torpedos de todos os cantos do campo, Kaká dedicando seus gols às mais diversas igrejas, Robinho "chapelando" até o árbitro...

Zidane já havia dito sentir um "prazer especial" em enfrentar o Brasil. Pobres brasileiros...

Parecia um filme repetido: a Marselhesa, cumprimento especial no Ronaldo e a partir daí um pesadelo. Pra nós. Pedalou pra cima de Zé Roberto e Gilberto Silva, ajeitou na coxa e deixou Kaká olhando, fez embaixadinha pra cima do Gaúcho, ainda teve tempo de mandar o seu mais característico drible, o "roulette", pra cima do - já tonto - Gilberto Silva.

Zidane não teve pena sequer do amigo Ronaldo, à época já em forma de balão em campo: sapecou-lhe um chapéu sem dó nem piedade (foto).

Um show!

E dessa vez não houve convulsão ou qualquer coisa anormal. A atuação de Zidane foi daquelas de se guardar num DVD. "Uma atuação genial de um jogador genial contra o Brasil", bem definiu André Kfouri.

Amanhã Zidane não estará em campo. Infelizmente. O Brasil poderá (e deverá) ganhar.

Mas DU-VI-DO que terá o mesmo gosto que se tivesse ganho em um desses dois jogos.

Não pela Copa.

Mas por Zidane, nosso carrasco em duas Copas, não estar lá.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Fiasco anunciado.


Se você é dos que acham que o maior culpado pela patética queda do Corinthians NÃO é o Ronaldo, recomendo clicar no X no canto direito, alto da tela, e ir tomar um café.

Sim, porque eu e você não vemos o futebol da mesma forma.

Um time que "carrega" (literalmente!) um atleta nas condições físicas (?) em que se encontra Ronaldo Nazário não tem COMO triunfar. É sonhar alto demais achar que o um time do tamanho do Corinthians sobreviverá de lampejos (cada vez mais raros) de um jogador que, por mais fantástico que este seja, sequer cuida da forma física. Já disse em outras postagens: é constrangedora a pança do Ronaldo. Em plano aberto, nota-se pela TV a diferença entre ele e qualquer outro atleta. Parece um lutador de sumô vagando por um pasto verde.

E pior: triste não é perceber um Ronaldo (bem!) acima do peso. Triste é saber que ele CAGA para isso. Ou ainda dizer que ele ontem ele passou o jogo todo "pra lá e pra cá" sem dar um pique, um arranque... Quem aqui, sem delirar, é capaz de me mostrar algo que me fizesse (e faça) esperar algo além disso de alguém que parece não suportar o próprio peso?

Futebol não é guerra: de nada adianta ter um tanque lá na frente.

Em respeito à própria história Ronaldo deveria (oficialmente) deixar a vida de atleta.

"Cobrar", como é de seu direito, uma partida de despedida pela Seleção e dar ADEUS.

Assim mesmo, sem título na despedida, qualquer glamour ou coisa do tipo. Porque NINGUÉM dará um campeonato ao Corinthians em respeito à história do ex-Fenômeno. Se quiser se despedir erguendo uma taça Ronaldo terá de mudar MUITO. Mas MUITO mesmo. E mesmo se tratando de alguém que deu A VOLTA POR CIMA, em 2002, não creio nisso. Aos meus olhos, falta o quesito MOTIVAÇÃO para o dentuço.

Um jogador eleito TRÊS vezes o melhor do mundo, artilheiro isolado na história das Copas e com currículo capaz de cansar qualquer leitor não tem o direito de ir à Colômbia passar vergonha diante do Tolima (quem?).

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

"No me retiro ni cagando."


Quem conhece ao menos UM POUCO de tênis já deve saber quem é Rafael Nadal.

O monstro Rafael Nadal, atual número 1 do mundo.

O espanhol das "mil e uma" manias - a mais curiosa, a da cueca, aqui: http://youtu.be/4zpRXVp4ixM.

Perguntado sobre o que acontece com sua cueca, Nadal responde: "Não é problema de minhas calças. Foi um hábito que peguei quando competia quando era jovem, mas não é fácil, estou tentanto parar de fazer isso, mas não é fácil".

Símbolo de garra e da total entrega nas quadras, Nadal protagonizou uma cena que mostra BEM quem é o tenista quando está dentro das 4 linhas: jogava, quarta-feira última, contra seu compatriota Ferrer as quartas de final do Australian Open. Já no início do jogo sentiu que uma lesão na coxa esquerda comprometeria seu jogo. Tinha ciência que seria quase (quando se fala de gênios do esporte, deve-se usar sempre o "quase") impossível vencer o adversário estando ele, Nadal, naquelas condições.

Abandonar o jogo?

Foi o que seu técnico, Toni, sugeriu.

O que Nadal lhe respondeu?

Veja o vídeo, vale (muito) a pena: http://youtu.be/YyDJeK9gTWY.

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Tudo tem seu tempo.


Até quem nasceu semana passada já deve ter escutado que "tudo na vida tem seu tempo".

Alguns jogadores, em especial brasileiros, parecem ter nascidos no mundo dos mudos e não ter escutado o brocardo acima.

O "modelo" da vez é Petkovic.

Petkovic só não foi mais importante que Adriano na campanha do Hexa em 2009.

E pensar que o Flamengo só o quis de volta porque o sérvio RASGOU a "bagatela" de 8 milhões de reais.

Entenda: Pet ganhou na justiça 16 milhões de reais do clube carioca. À época sem clube, fez uma proposta indecente: aceitaria diminuir pela METADE esse valor caso fosse reintegrado ao clube. Queria jogar. Sentir-se útil. Dirigentes ainda ficaram divididos quanto a proposta de Petkovic. Aceitaram. E Pet, calado, treinou, treinou, treinou...

Passou a ser utilizado no decorrer dos jogos, entrava geralmente no segundo tempo. Pela idade - 37 anos - pensava-se não poder utilizá-lo desde o início dos jogos. Ledo engano. Petkovic faz parte de um seleto grupo de jogadores de futebol que não é "da nigth". Vida regrada, prefere sair pra jantar com a família a ir ao pagode do Adriano ou a balada do Ronaldinho Gaúcho.

Petkovic de opção no segundo tempo passou a ser titular. A torcida o empurrou. E você já deve saber o que acontece quando a torcida do Flamengo resolve participar de um jogo. E tome lançamentos de 30 jardas, gols no ângulo, gols "de futsal" (Palmeiras que o diga), de escanteio, de pênalti com cavadinha (São Paulo que o diga)...

Com a taça na mão, era a hora de anunciar que DEU. Poucos têm a chance de parar por cima, fazer o discurso de despedida com uma taça na mão e uma medalha no peito. Viraria um mito. Pet a perdeu. E pelo andar da carruagem, dificilmente terá outra chance desssas.

Primeiro porque o atual técnico do Flamengo já deixou claro que ele não está nos planos para 2011. Aliás, seu nome está longe da lista de 35 nomes do elenco rubro-negro. A temporada 2010 não foi nada boa pro Flamengo e pior ainda pro sérvio. Contusões e fracas atuações estiveram grudadas na pele do ex camisa 10 - acaba de perdê-la pro Gaúcho - durante todo o ano.

Petkovic bate o pé, não aceita. Diz que treinará, ainda que isolado do grupo, pois tem contrato até o fim deste ano. Para dispensá-lo o Flamengo precisa "dar-lhe" 1,2 milhão de reais. O clube quer acordo, Pet não. Quer jogar aos 39 anos. Luxemburgo diz que não há hipótese. E Pet se humilha. Sem precisar.

Parece não ter aprendido que tudo na vida tem seu tempo. O dele passou. É hora de deitar na rede, pernas pra cima, sombra e água fresca. Não de se humilhar pelo bico de Vanderlei Luxemburgo.
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