domingo, 24 de julho de 2011

Venceram bonito.


Venceram os uruguaios.
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Como se precisassem provar que futebol é muito mais que firulas, chuteiras coloridas e personalizadas, cortes de cabelo espaciais, meiões na altura da virilha, gola da camisa levantada e munhequeiras de esparadrapo.
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Porque de fato não é.
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Um time que da execução do hino até o apito final respira a partida em disputa. Ninguém posa pras câmeras, ninguém tira o pé da dividida e, muitas vezes, até passa do ponto e entra de sola nos adversários.
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Ah, e que comemora os gols com vibração, como se cada gol valesse o prato de comida do dia. Não com dancinhas, imitando bonecos ou com coraçõezinhos com as mãos.
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Porque pra eles se for pra pecar que seja por execesso, jamais por ausência de vontade.
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Que o diga a partida contra a Argentina, jogando por 60 minutos (depois mais 30 da prorrogação) com um joador a menos. Uma AULA de como tirar vantagem estando em desvantagem, se é que isso é possível.
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O Uruguai fatura a 15ª Copa América, a hegemonia no torneio, carimba passaporte para a Copa das Confederações aqui no Brasil em 2013 e diz pro mundo inteiro que na América do Sul tem algo a mais que Brasil e Argentina.
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Recado que começou a ser dado na Copa da África.

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