sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

"No me retiro ni cagando."


Quem conhece ao menos UM POUCO de tênis já deve saber quem é Rafael Nadal.

O monstro Rafael Nadal, atual número 1 do mundo.

O espanhol das "mil e uma" manias - a mais curiosa, a da cueca, aqui: http://youtu.be/4zpRXVp4ixM.

Perguntado sobre o que acontece com sua cueca, Nadal responde: "Não é problema de minhas calças. Foi um hábito que peguei quando competia quando era jovem, mas não é fácil, estou tentanto parar de fazer isso, mas não é fácil".

Símbolo de garra e da total entrega nas quadras, Nadal protagonizou uma cena que mostra BEM quem é o tenista quando está dentro das 4 linhas: jogava, quarta-feira última, contra seu compatriota Ferrer as quartas de final do Australian Open. Já no início do jogo sentiu que uma lesão na coxa esquerda comprometeria seu jogo. Tinha ciência que seria quase (quando se fala de gênios do esporte, deve-se usar sempre o "quase") impossível vencer o adversário estando ele, Nadal, naquelas condições.

Abandonar o jogo?

Foi o que seu técnico, Toni, sugeriu.

O que Nadal lhe respondeu?

Veja o vídeo, vale (muito) a pena: http://youtu.be/YyDJeK9gTWY.

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Tudo tem seu tempo.


Até quem nasceu semana passada já deve ter escutado que "tudo na vida tem seu tempo".

Alguns jogadores, em especial brasileiros, parecem ter nascidos no mundo dos mudos e não ter escutado o brocardo acima.

O "modelo" da vez é Petkovic.

Petkovic só não foi mais importante que Adriano na campanha do Hexa em 2009.

E pensar que o Flamengo só o quis de volta porque o sérvio RASGOU a "bagatela" de 8 milhões de reais.

Entenda: Pet ganhou na justiça 16 milhões de reais do clube carioca. À época sem clube, fez uma proposta indecente: aceitaria diminuir pela METADE esse valor caso fosse reintegrado ao clube. Queria jogar. Sentir-se útil. Dirigentes ainda ficaram divididos quanto a proposta de Petkovic. Aceitaram. E Pet, calado, treinou, treinou, treinou...

Passou a ser utilizado no decorrer dos jogos, entrava geralmente no segundo tempo. Pela idade - 37 anos - pensava-se não poder utilizá-lo desde o início dos jogos. Ledo engano. Petkovic faz parte de um seleto grupo de jogadores de futebol que não é "da nigth". Vida regrada, prefere sair pra jantar com a família a ir ao pagode do Adriano ou a balada do Ronaldinho Gaúcho.

Petkovic de opção no segundo tempo passou a ser titular. A torcida o empurrou. E você já deve saber o que acontece quando a torcida do Flamengo resolve participar de um jogo. E tome lançamentos de 30 jardas, gols no ângulo, gols "de futsal" (Palmeiras que o diga), de escanteio, de pênalti com cavadinha (São Paulo que o diga)...

Com a taça na mão, era a hora de anunciar que DEU. Poucos têm a chance de parar por cima, fazer o discurso de despedida com uma taça na mão e uma medalha no peito. Viraria um mito. Pet a perdeu. E pelo andar da carruagem, dificilmente terá outra chance desssas.

Primeiro porque o atual técnico do Flamengo já deixou claro que ele não está nos planos para 2011. Aliás, seu nome está longe da lista de 35 nomes do elenco rubro-negro. A temporada 2010 não foi nada boa pro Flamengo e pior ainda pro sérvio. Contusões e fracas atuações estiveram grudadas na pele do ex camisa 10 - acaba de perdê-la pro Gaúcho - durante todo o ano.

Petkovic bate o pé, não aceita. Diz que treinará, ainda que isolado do grupo, pois tem contrato até o fim deste ano. Para dispensá-lo o Flamengo precisa "dar-lhe" 1,2 milhão de reais. O clube quer acordo, Pet não. Quer jogar aos 39 anos. Luxemburgo diz que não há hipótese. E Pet se humilha. Sem precisar.

Parece não ter aprendido que tudo na vida tem seu tempo. O dele passou. É hora de deitar na rede, pernas pra cima, sombra e água fresca. Não de se humilhar pelo bico de Vanderlei Luxemburgo.
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