quinta-feira, 29 de julho de 2010

Você sabe o que é "Panenka"?


Sabe aquele pênalti batido cheio de malícia, com um toquinho bem de leve por debaixo da bola?
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Aquele, que a bola entra bem no centro da baliza enquanto o goleirão se atira pra um dos cantos.
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Pra ser mais claro: do jeito que bateram Zidane (em plena final de Copa, em 2006), Loco Abreu na final do Carioca 2010 e nas quartas-de-final da última Copa e, "mais que recentemente", Neymar pouco menos de 12 horas atrás. A diferença entre os 3 citados é que Neymar errou. O goleiro do Vitória, estático, pegou a bola como se fosse um recuo. E, como não poderia ser diferente, da maneira que exaltam quando esse artifício dá certo em igual proporção se desce o pau quando não dá. Agora aguenta, Neymar.
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Soube hoje, através do blog do Mauro Cézar Pereira, o porque dessa forma de cobrar a penalidade máxima - que aqui chamamos de "cavadinha" - é conhecida mundo afora por "Panenka".
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"Contra o Vitória, ele (Neymar) bateu à Panenka, nome do jogador da Tchecoslováquia que tocou no centrop do gol, enquanto o histórico goleiro alemão ocidental Sepp Maier caía para a direita. Assim, marcou o tento do título europeu de 1976, decidido na disputa de penais." ("Neymar foi irresponsável, o Santos é grande e futebol, coisa séria - http://bit.ly/c3aR1y)
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As "Panenkas" de Antonín Panenka, Zidane, Loco Abreu (Carioca e Copa 2010) e Neymar, respectivamente:
http://www.youtube.com/watch?v=Tp2HZNheCZ8
http://www.youtube.com/watch?v=vieWObnDtXE
http://www.youtube.com/watch?v=Z4eqZ2IhChg
e
http://www.youtube.com/watch?v=cP93_ugPwQE
http://www.youtube.com/watch?v=LmxucMD8pu4

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Sem mais.


Com a "palavra", ÉPOCA:

- Em algum momento desse drama, sendo mãe de quatro filhos, dois deles gêmeos, houve algum arrependimento por ter se candidatado à presidente do Flamengo?

- Olha, noutro dia uma senhora chegou para mim e disse: 'Ai, eu não queria estar no seu lugar, deve ser terrível'. E eu respondi que estou no lugar que eu quero estar. O Flamengo é muito mais do que o Bruno, é a tradição, a história, tem uma enorme força de mercado e público. O Flamengo é um tesouro. Não só no futebol. É o Flamengo do Cesar Cielo, do Diego Hipólito. Perdemos agora algumas batalhas mas no fim tenho certeza de que existe um arco-íris esperando por nós. E como tudo que o Zico fala tem uma força enorme, tenho convicção de que vamos unir o Flamengo e sair dessa. Zico é o Flamengo que deu certo.

Respondeu Patrícia Amorim, presidenta do Flamengo, em entrevista à revista ÉPOCA no endereço: http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/1,,EMI155495-15228,00.html.


Sem mais.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Acabou A FESTA.

A final não foi o jogo que o planeta inteiro esperava. Óbvio que não.

Se de um lado a Espanha veio pra jogar (seu) futebol, a Holanda parece que veio única e exclusivamente descer o sarrafo. Há, aliás, um ditado que diz que "a única certeza de uma Copa do Mundo em que a Holanda participe é que esta fará o jogo mais emocionante da competição". Diante do que se viu nas últimas partidas da Laranja nas duas últimas Copas, pode-se dizer que "a única certeza de uma Copa do Mundo em que a Holanda participe é que esta fará o jogo mais violento da competição".

Por que?

Em 2006, a Holanda foi eliminada nas oitavas-de-final num jogo em que o árbitro distribuiu 20 cartões. Destes, 16 amarelos e 4 vermelhos distribuídos entre holandeses e portugueses. Ontem, em Joanesburgo, holandeses e espanhóis fizeram a final com mais cartões da história das Copas: 13 amarelos no total e 1 vermelho.

Aquele que vos escreve torcia declaradamente pra Holanda. Mas confesso que com o passar do jogo (e a percepção de que a Holanda apenas descia o sarrafo) o futebol da Espanha me seduzia a torcer por ela. Não quero passar a mensagem de que "torcí para aquela que ganhou", longe disso. Apenas uma confissão.

Simplesmente não foi atuando como ontem que a Holanda chegou até a final. Apresentação pífia, pra quem passou 32 anos a espera desta que foi sua terceira final de Copa, tendo sido derrotada nas duas anteriores. Mas foi atuando como ontem que a Espanha nas suas últimas 54 partidas venceu 49, empatou 3 e perdeu apenas 2 e, nessa Copa, "derrubou" nos mata-mata Portugal, Paraguai e Alemanha. Incontestável!

Assim, a Espanha entra para o seleto grupo dos campeões mundiais: Brasil (5x), Itália (4x), Alemanha (3x), Argentina (2x), Uruguai (2x), França (1x) e Inglaterra (1x).

Antes de encerrar, me permita dizer uma coisa: se há UM jogo que tem direito a não corresponder às expectativas do planeta sem merecer uma chuva de pedras, esse jogo é A FINAL DA COPA DO MUNDO.

Por que?

Porque é algo diferente de TODAS as outras partidas de futebol. Ponto. Não é justo você tratar uma partida deste porte da mesma forma com que trata a terceira rodada do Carioca com Macaé x Flamengo, ou Ibirapuera x Corinthians. É meu ponto de vista. E o seu?

Algo mais a dizer?

Sim: que a taça do mundo está em muito boas mãos. Ou excelentes PÉS!

Como joga bola essa dupla XAVI e INIESTA...

sábado, 10 de julho de 2010

E o PVC errou!

Paulo Vinícius Coelho - o "PVC" - é um dos jornalistas esportivos mais conceituados e populares do país.
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Destaca-se pela capacidade de, por exemplo, escalar o time do Azerbaijão que entrou em campo no dia 16 de julho de 1984 contra o selecionado do Afeganistão. Ah, e com facilidade ele seria capaz de dizer quem marcou os gols desse jogo e em que condições climáticas se realizou a peleja.

Resumindo: PVC é o cara que tem a chamada "memória de elefante".

Só que PVC errou.

- "Óóóóhhhhhh"...

No seu blog, ao comentar sobre o porque de ser azul a cor do uniforme reserva da Espanha, PVC equivocou-se quando citou as cores dos uniformes usados na campanha da "fúria" na Copa 2006 e na EURO 2008.

"A Espanha já usou o branco, como cor de seu segundo uniforme. Ou o dourado, como na Copa de 2006". (Leia completo em: http://espnbrasil.terra.com.br/pauloviniciuscoelho/post/134635_A+ESPANHA+DE+AZUL+PARA+LEMBRAR+A+EURO+64+MAS+O+PASSADO+REMETE+AO+FRANQUISMO#comentarioAba)

A Espanha de fato ja usou o branco e o dourado (na verdade um amarelo terrível), como cores do seu segundo uniforme. PVC, digamos, trocou as bolas.

Em 2006, o uniforme do selecionado espanhol era todo branco - e não dourado. (Foto em http://lh6.ggpht.com/_Va9Vy6f2_wE/SeO89Bm2oGI/AAAAAAAAGuY/E6HzsozoaWw/s1600-h/2006-2008%20Espanha%20Away%5B3%5D.png)



Ponto pra mim, háháhá!

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Problema sim.


Pedro Bial anda "calado" nessa Copa do Mundo.

Desde 2002 acompanho suas crônicas sobre o evento, sobre alguns jogos, sobre a Seleção Pentacampeã.

Este ano, nada.

Na procura pelas Crônicas do Bial, encontrei uma muito boa.

O autor é Rafael Barros. Vale (e muito) a pena conferir:

"O Brasil que se apaga na noite é cópia fiel do seu comandante.
Vigor que se confunde com truculência, ira, e beira a loucura. (...)
Em breve tem mais, para nos lembrarmos que o Brasil e os brasileiros são
maiores que a fúria e o rancor de alguns."

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Schweinsteiger.



Na foto o excelente Bastian Schweinsteiger, volante alemão, ao fim do jogo contra a Espanha.

Vendo mais uma final de Copa do Mundo, tal como em 2006, escapar por entre os dedos.

Uma pena.

Não é mesmo, "Vagadio"???

Sneijder vs Xavi.


O maior momento do esporte dará as caras domingo próximo.

Pintado de laranja e vermelho, sob a regência de Sneijder e Xavi.

De um lado a Holanda (a mesma que cravei dia 12/05 aqui mesmo nesse blog) e do outro a Espanha.

Uma Holanda que quebrou a cara dos "dunguistas e suas filosofias de patriotismo cretino" e fez um JOGAÇO ontem, frente aos guerreiros uruguaios. Algum "dunguista" poderá questionar o impedimento no segundo gol holandês. Mas e daí? Foi a primeira - e última - vez que houve erro de arbitragem num jogo de Copa do Mundo? Barbas de molho com essa velha história, amigo...

Os guerreiros do Uruguai caíram de pé, lutando até o fim, e a Holanda merece estar na final.

A Espanha campeã da UEFA EURO, dois anos atrás, derrotou há poucas horas a então sensação da Copa - a Alemanha.

Espanha esta que me lembra muito a França de 2006: ambas começaram mal, se classificaram para as oitavas de final com uma certa pressão, nas oitavas derrotaram uma potência européia (em 2006 a França derrotou a própria Espanha), nas quartas e semifinal ganharam por apertados 1 a 0. E que fique claro: ganhar apertado não significa, necessariamente, não ter controle do jogo. Absolutamente! A França em 2006 inaugurava o marcador e simplesmente dava um tiro na bola: colocava a bola nos pés e segurava BEM o jogo. Não sofria riscos e "aqui e acolá" tentava um segundo gol. A Espanha tem sim, um "que" de França 2006.

Sou fã de jogadores do tipo Sneijder e Xavi, não por acaso da "escola de Zidane": cerebrais, inteligentes, de personalidade, que num lampejo podem decidir um jogo, uma final de Copa.

Torço pela Holanda de Sneijder.

E pra encerrar, com a palavra o próprio:

"Faz bem ter alguém que transmite calma e não pânico aos seus jogadores.
Eu prefiro um treinador assim ao lado do campo a idiotas como Dunga ou Maradona".
(Sneijder, sobre o técnico da Holanda Bert van Marwijk, em entrevista à revista "Helden")

Perfeito!

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Adeus futebol feio, sem cara de Brasil PENTACAMPEÃO.

A capa acima do jornal argentino 'Olé' foi publicada em 01 de julho de 2006 - horas depois da queda do Brasil na Copa frente à França de Zidane e cia.
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As semelhanças entre a derrota de hoje, e a daquele sábado em 2006 não param no fato de ambas terem acontecido na mesma fase de quartas de final. Há outra: hoje, também foi o camisa DEZ adversário (Sneijder) quem nos enterrou de vez. Há ainda outra: novamente nosso camisa DEZ foi notado muito mais pela ausência que pela presença em campo. Ronaldinho Gaúcho em 2006 e Kaká, hoje, se esconderam em campo. Justo na hora que o time mais precisou deles! Certa hora mais parecia ser o Lúcio nosso AUTÊNTICO camisa 10. Aquele que puxa, arranca o time de trás pra frente.
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Não vou ficar aqui fazendo um post com o tom de "eu não disse?", até porque não tem nada de extraordinário dizer antes o que qualquer pessoa com lucidez poderia berrar aos quatro cantos do mundo.
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Mas reafirmo que fico feliz por não ver esse time comandado com tanta raiva, rancor e prepotência ganhar uma Copa do Mundo. Dunga pode ter merecido ganhar 50 Copas como jogador esforçado e exemplar que era. Mas com o comportamento que teve, sobretudo nesses últimos 3 meses, não merecia chegar nem onde chegou - às quartas de final.
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E mais feliz ainda por saber que não criarar-se o vício de jogar à européia, coisa que o Dunga quis porque quis enfiar goela abaixo, abdicando de jogar aquele que sempre foi o futebol característico da ÚNICA seleção 5 estrelas do mundo: alegre, ofensivo, pra frente, encurralando o adversário. Talento, beleza e improviso foram, com a licença do palavrão, para o puta que pariu.
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Dunga em determinados momentos mostrou achar-se um expert quando distribuiu patadas nos jornalistas e brincou com a inteligência alheia. Quando gente como Tostão, Rivelino e tantos outros batem numa mesma tecla, é sinal que essa tecla precisa e DEVE ser revista. O futebol robótico e o comportamento SEMPRE explosivo do Felipe Melo (imagem e semelhança do treinador) foram teclas batidas e rebatidas insistentemente. Dunga no mais alto nível de sua empáfia virou a cara e seguiu com seu pensamento de que ele é quem sabe tudo e pronto.
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O tal treinador da seleção canarinho nessa Copa é adepto da frase que diz que "futebol bonito não ganha Copa, bonito é vencer". O que será que ele está pensando ao PERDER jogando FEIO para um time que até agora (desde as eliminatórias européias) vem jogando BONITO?
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A redação do 'Olé' não deve ter muito trabalho na capa de hoje: "azul" ao invés de "amarela" e no lugar do mestre Zidane, coloquem um tal de Sneijder. Tal como Zidane, um autêntico camisa DEZ que jamais se esconde em campo.
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