sexta-feira, 21 de junho de 2013

Novidade que eu já sabia.


Não faz muito tempo - e nem aconteceu só uma vez.

Roda de amigos/amigas; Assunto Copa do Mundo no Brasil; Gastos c/ estádios e infraestrutura; Minha opinião/posição.

- "Ai, Tiago, mas você só sabe criticar! Veja pelo lado da economia, do turismo e blá blá blá..."

Em síntese, minha opinião era a seguinte: o Brasil quer sediar a Copa? Ótimo, façamos então à nossa maneira, de acordo com a NOSSA realidade. "Ah, mas a FIFA quer assim e assado!" Tudo bem, então não podemos, que façam em Londres, ou na Alemanha ou na Casa do C*****.

Em 27/08 de 2010 eu escrevi sobre a gastança AQUI.

Dessa data pra cá os absurdos só têm aumentado. Escândalos como a construção de um estádio com capacidade de 45 mil pessoas em Manaus, quando o campeonato amazonense de 2012 INTEIRO não teve 41 mil pessoas nos estádios somadas todas as rodadas. Ou pior: a notícia de que mesmo com TODAS as reformas o Maracanã não atende às exigências do Comitê Olímpico Internacional. E o que isso significa? Que após a Copa do Mundo em 2014 o estádio deverá passar por novas reformas para receber abertura e encerramento das Olimpíadas de 2016 (matéria completa AQUI).

Faltando menos de um ano p/ a Copa, os gastos já somam 28 bilhões de reais (veja em ESPN.com.br clicando AQUI).

Hoje foi bastante curioso ver um monte de gente conhecida se dizendo indignada e saindo às ruas para PROTESTAR contra tudo isso e algo mais. Como se fosse algo bastante novo. Pior: como se soubessem pra que diabos empunhavam cartazes e permaneciam de pé, em caminhada Lyceu-Praia. Um bando de tontos criados à base de iogurte, que sequer aprenderam a argumentar e articular um pensamento, mas que foram lá porque queriam pôr uma foto no Instagram mais tarde (se achando revolucionários).

Daqui um mês não lembrarão o que faziam em frente ao Lyceu Paraibano.

Eu lembrarei que as pessoas que cornetavam minha fala em 2010 hoje foram tomar banho de sol munidas de cartazes com dizerem de ordem (Óh!). E que eu "protestei" uma barra de chocolate LAKA vendo Espanha 10x0 Taiti, pela Copa das Manifestações Confederações.


segunda-feira, 22 de abril de 2013

Apenas um homem.


Certa vez li que Marco Aurélio, imperador romano, andava com um servo ao seu lado com a incumbência de sussurrar ao seu ouvido:

"Lembre-se, você é apenas um homem. Apenas um homem".

Pés no chão.

Rafael Nadal chegou para a disputa do Master1000 de Monte Carlo com o peso de favorito (ganhou as últimas OITO edições; 2005-2012) e um discurso de "apenas um homem":

"Não posso dizer que sou o maior favorito para vencer aqui de novo. 
Não é um evento fácil de ganhar. Não quero perder a perspectiva, mas também não quero perder. Tudo na vida acaba algum dia. 
Um dia as vitórias vão acabar, nada dura para sempre".

Pés no chão.

No meio (no fim!) do caminho tinha o Djokovic em um dia igualzinho aos (muitos) que o sérvio viveu em 2011, melhor ano de sua carreira. Mais do que jogar no seu nível máximo, na maior parte do set inicial Novak encurralou Nadal de forma que o octocampeão do torneio monegasco não conseguia sequer jogar. Como num sonho, chegou a abir 5-0 no 1º set (e isso significa MUITA coisa contra "Nadal-king-of-clay").

Fim de jogo e beijo na terra. Ou, no chão!

Com as parciais de 6-2 e 7-6, Djokovic não só interrompeu a já fantástica sequência de títulos do espanhol em Monte Carlo como também impediu que Nadal fosse o primeiro tenista da era profissional a ganhar nove vezes o mesmo torneio.

O número 1 do mundo sendo número 1 em Monte Carlo.


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