sábado, 16 de junho de 2012

Murray e a vida.


Está aqui na barra de favoritos o texto escrito pela Sheila Vieira logo após a derrota do Muray ante o Djokovic na semifinal do Australian Open, em janeiro último.

O texto completo pode ser lido clicando aqui.

O motivo maior da menção ao texto refere-se ao brilhante penúltimo parágrafo.

"Murray é essa pessoa dramática, que desperta uma certa pena, por sua insegurança. Ele não se acha melhor dos outros, não acredita que possa ser. Murray aceita que, se o seu dia chegar, será porque o outro viveu um dia ruim. Ele não solta o forehand porque o dele é pior, não gosta de comandar pontos porque toma decisões erradas. É muito esforçado, mas não é genial. E a minha torcida por ele faz mais sentido quando eu lembro que, por boa parte da minha curta vida, eu tive a mesma postura."

Eu acredito em um Murray além desse.

Acredito num Murray que, sozinho, sente algo (ainda pra mim sem nome) que bate quando vê alguém alcançar um posto que poderia (e por quê não "deveria"?) estar sendo ocupado por ele próprio.

E eu digo isso porque, volta e meia na minha curta-e-longa vida, vejo isso aqui comigo.


Um comentário:

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