terça-feira, 22 de julho de 2014

TRÊS. A zero!




Eu gostava mesmo era de ver o Jaspion em 94. 
Portanto, não lembro de quase nada daquela Copa. 
De 98 eu lembro do silêncio depois daquele atropelo na final. 
Veio 2002 e a Copa na madrugada foi legal, sobretudo pelo renascimento do (fênix) Ronaldo. 
Em 2006 não tínhamos um time, mas um bando com gordos e empanturrados. Em 2010 Dunga optou por soldados e mesmo com mau futebol, sem graça, não dá pra se falar em "vergonha". 
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A Copa 2014, queira ou não, vai ser a Copa do 7x1. Porque tomar de 7, numa semifinal de Copa EM CASA é indesculpável. Time grande não toma de 7. A Seleção brasileira é ENORME. Mas esse time aí, que tomou de 7, sem dar um bico pra lateral, sem gritar, sem botar o pé em cima da bola, não é grande. Apanhar ontem, da Holanda, provou que os 7x1 não foi acidente. Acidente foi o time de amarelo ter chegado à semifinal. O Brasil 2014 "tomou o mesmo número de gols do Zaire e do Haiti (em 74) e um gol a mais que El Salvador (em 82)", segundo o PVC. 
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A imagem do trio Felipão, Murtosa e Parreira sentados e ESTÁTICOS aos 21 do 2º tempo de ontem é a cara desse time: incrédulos, impotentes e murchos. Felipão só tirou a mão da boca pra ir xingar o árbitro ao final do jogo. Assim como retirou de campo seus camandados e não teve a grandeza de esperar a Holanda receber as medalhas: a CARA do treinador - mal educado, grosseiro, intolerante.
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A Copa das Copas vai deixar uma puta saudade. Ainda que em 5 dias, ou dois jogos, tenham pisado brutalmente na imagem do futebol brasileiro.

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